Esclarecendo Dúvidas: União Entre a Arte e o Amor

Qual o resultado referente à união entre arte e amor?
Simplesmente o maior grau de criação e perfeição da arte. Conquanto, na Terra esta união apresenta-se nos diversos níveis. O amor praticado pela humanidade no planeta ainda está distante do que é verdadeiramente perante a vida eterna.
Na Terra ainda se separa o amor da sabedoria, quando na verdade, esta última é proveniente do amor equilibrado e sincero. Por isso, neste mundo de provas e expiações, o qual, cometemos erros há tantos milênios, apenas a arte aliada ao amor que conseguimos sentir não nos leva a uma arte perfeita, embora nos conduza a uma arte que emociona, desperta, alivia e consola. Devido a tal realidade o espírito amigo de André Luiz nos recomendou que a arte deve ser o belo - sabedoria, conhecimento - através do bom: amor.
À medida que a humanidade alcançar mais sabedoria e amor puro e verdadeiro, ela poderá compreender e realizar uma arte cada dia mais perfeita1. Enfim, o objetivo da arte é unir-se ao amor em sua plenitude, beleza e sabedoria!
Quando tal se concretizar, teremos a oportunidade de presenciar as obras mais belas já existentes e outras que ainda não se materializaram na Terra2. Testemunharemos uma arte inspiradora3, que despertará cada vez mais consciências rumo ao caminho reto, o caminho do bem4! Inspirará a beleza e perfeição das Leis Divinas! Tocará todos os corações, até os mais empedernidos no mal! Ensinará o amor em todas as suas formas de exemplificação! Enfim, será uma arte divina!
Jesair e amiGOS!  - 06.12.13, psicografado por Jerônimo Marques.

1 – “[...] Os inícios são modestos aqui na Terra, a alma se prepara primeiro nas tarefas humildes, obscuras, apagadas, depois, pouco a pouco, por novas etapas, o espírito adquire a dignidade de artista. Mais elevado ainda, ele se abrirá às concepções vastas e profundas, que são o privilégio do gênio, e se tornará capaz de realizar a lei suprema da beleza ideal.” (DENIS, Léon. O Espiritismo na Arte. 1. ed. Rio de Janeiro: Edições Léon Denis, 2006) 
2 – “Admirado, fixei as paredes, de onde pendiam quadros maravilhosos. Um deles, contudo, impunha-me especial atenção. [...], representando o martírio de São Dinis, o Apóstolo das Gálias rudemente supliciado nos primeiros tempos do Cristianismo [...]. Intrigado, recordei que vira, na Terra, um quadro absolutamente igual àquele. [...] A cópia do Posto de Socorro, todavia, era muito mais bela. [...], profunda luminosidade, como se cada pincelada contivesse movimenta e vida. [...]. ‘- André, nem todos os quadros, como nem todas as grandes composições artísticas, são originariamente da Terra. É certo que devemos muitas criações sublimes à celebração humana; mas neste caso, o assunto é mais transcendente. Temos aqui a história real dessa tela magnífica. Foi idealizada e executada por nobre artista cristão, numa cidade espiritual muito ligada à França. Em fins do século passado, embora estivesse retido no corpo carnal, o grande pintor de Bayonne visitou essa colônia em noite de excelsa inspiração, que ele, humanamente, poderia de classificar de maravilhoso sonho. Desde o minuto em que viu a tela, Florentin Bonnart não descansou enquanto não a reproduziu, palidamente, em desenho que ficou célebre no mundo inteiro. As cópias terrestres, todavia, não têm essa pureza de linhas e luzes, e nem mesmo a reprodução [...].” (LUIZ, André. Os Mensageiros. 47 ed. Brasília: FEB, 2013)
3 - “Nossos orientadores, em harmonia, absorvem raios de inspiração nos planos mais altos, e os grandes compositores terrestres são, por vezes, trazidos às esferas como a nossa, onde recebem algumas expressões melódicas, transmitindo-as, por sua vez, aos ouvidos humanos, adornando os temas recebidos com o gênio que possuem. O Universo está cheio de beleza e sublimidade. O facho resplendente e eterno da vida procede originariamente de Deus.” (LUIZ, André. Nosso Lar. 4 ed. Especial, Rio de Janeiro: FEB, 2010)
4 - “A arte bem compreendida é um poderoso meio de elevação e de renovação. É a fonte dos mais puros prazeres da alma; ela embeleza a vida, sustenta e consola na provação e traça para o espírito, antecipadamente, as rotas para o céu. Quando a arte é sustentada, inspirada por uma fé sincera, por um nobre ideal, é sempre uma fonte fecunda de instrução, um meio incomparável de civilização e de aperfeiçoamento.” (DENIS, Léon. O Espiritismo na Arte. 1. ed. Rio de Janeiro: Edições Léon Denis, 2006)

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