Suflê de Milho
Bianca era uma menininha
Muito sapequinha!
Embora desde pequenininha
Ficara órfã e abandonada na
vida...
Viveu em orfanatos diversos
E outros tetos nem sempre
corretos
Para uma criança que só tinha
um desejo:
Ter uma família amada sob um teto...
Certa feita, numa casa nada
bem feita
Com uma família torta e nada
direita...
Achou melhor fugir quando lhe
deu na telha
Para não mais sofrer abusos e
ficar contrafeita...
Andou, andou e andou...
Correu, correu e correu...
Teve fome, mais fome e muita
fome...
Quase a vida se perdeu, perdeu...
escapou-se...
Mas Deus sempre olha seus
filhos...
Enviando então uma alma boa
de um menino,
Que carregava uma encomenda
de suflê de milho
Para uma cliente de sua mãe
que sustentava muitos filhos...
Vendo Bianca magra, suja e
triste...
Com certeza com muita fome!
Já sem esperança de viver sem
esta mesma fome...
Parou, olhou-a e com o
coração palpitando: o suflê de milho lhe deu.
Ela a princípio assustada
recusou,
Mas a fome era maior e os
olhos bondosos de Bruno
Inspirou-lhe a confiança para
uma boa refeição,
Que lhe matou a desesperança.
Bruno perguntou então onde
ela morava?
E ela lhe disse que era ali
mesmo na calçada...
O menino condoído perguntou
sem demora
“Não quer morar conosco a
partir de agora?”
Em casa chegou, não o com
dinheiro da cliente
Mas com Bianca tímida, mas
sorridente...
Dona Amália entendendo tudo
de relance
Em vez de ralhar com o filho
lhe abraçou imediatamente!
Quanto a Bianca, esta foi
acolhida!
Amada e finalmente conseguiu
o que queria
Ter uma grande e bela família
Seu tesouro de eterna
alegria!
Sodré, o ritmista encantado
com Bianca, uma benfeitora de muitas famílias – 12.01.15, psicografado por
Jerônimo Marques.
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