Esclarecendo Dúvidas: Permissão da Existência de uma Arte Desvirtuada
Por
que Deus e a espiritualidade superior permitem que haja uma arte desvirtuada na
Terra?
Por que a humanidade insiste em querer
compartilhar suas culpas com Deus quando é a única responsável pelos seus
próprios desvios do caminho reto?
Deus nos ofereceu simplesmente o
livre-arbítrio1, a
capacidade de escolher o que desejamos realizar, seja para o bem ou para o mal
inconsciente ou consciente.
Esta permissão a que se refere é
bondade divina em nos conceder a opção de escolher o que é bom e o que é mal.
Dessa forma, colocar a culpa em Deus e na espiritualidade superior é atitude
infantil. Aliás, os espíritos amigos apenas respeitam nossas escolhas2. Mas, em algumas situações
eles intervêm em nome de Deus não permitindo que a arte seja desvirtuada pela
ignorância humana3.
Caso Deus e a espiritualidade ficassem
de braços cruzados apenas observando os devaneios e sandices da humanidade na
área artística, o nível cultural presente nas obras de arte seria ainda mais
grosseiro do que já existe! Há vários exemplos de artes de péssima qualidade
moral4 e até técnica,
seria ainda pior se estes amigos da arte do plano espiritual não atuassem a fim
de amenizar a mediocridade de determinadas apresentações artísticas!
Entretanto, Deus aproveita das
situações mais adversas e por vezes, mais infelizes... Há casos em que artes
desvirtuadas moralmente surgem para trazer novas técnicas, já que os que se
vigiam e educam-se pela moral nem sempre têm a mesma vontade de inovação existente
entre o grupo que não se preocupa moralmente com sua evolução. É como a imagem
da flor de lótus que nasce do pântano, da lama.
Há outros exemplos! A música tem
passado desde o início de sua história por grandes transformações. A batida de
tambores e/ou outros instrumentos improvisados incentivou o surgimento desta
arte na Terra. Hoje existem diversos instrumentos e técnicas variáveis que
foram sendo adquiridas pelas experiências e intuições superiores. Logo se
percebe, em poucas gerações, que o que começou com batidas sem grandes
intenções de produzir sons ritmados se transformará em música divinizada que
auxiliará cada dia mais a humanidade a utilizá-la para ampliar seu raio de ação
para o amor de Deus!
Portanto, a utilidade sempre é de
crescer, evoluir, revolucionar, mesmo que inicialmente surja de uma forma um
pouco torta, mas útil para o futuro coletivo.
Obrigado! Jesair e amiGOS! -17.05.13, psicografado por Jerônimo Marques.
1 – “O
livre-arbítrio é a faculdade que permite ao homem edificar, conscientemente, o
seu próprio destino, possibilitando-lhe a escolha, na sua trajetória
ascensional, do caminho que desejar.” (PERALVA, Martins. Estudando o Evangelho.
6. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1992)
2 - “Não
se deve perder de vista que a missão dos Espíritos consiste em nos instruir, para
que nos melhoremos, porém não em se sobreporem ao nosso livre-arbítrio. Eles
nos sugerem idéias, ajudam com seus conselhos, principalmente no que concerne
às questões morais, mas deixam ao nosso raciocínio o encargo da execução das
coisas materiais, encargo a que não lhes cabe poupar-nos.” (KARDEC, Allan.
Obras Póstumas. Rio de Janeiro: FEB, 2013)
3 – “Declarou
– Frederico Chopin - que, salvo resoluções posteriores, pretende reencarnar no
Brasil, país que futuramente muito auxiliará o triunfo moral das criaturas
necessitadas de progresso, mas que tal acontecimento só se verificará do ano de
2000 em diante, quando descerá à Terra brilhante falange com o compromisso de
levantar, moralizar e sublimar as Artes. [...], e que a dita falange será como que
capitaneada por Victor Hugo, Espírito experiente e orientador, capaz de
executar missões dessa natureza.” (PEREIRA, Yvone A. Devassando o Invisível. 3.
ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009)
4 – “A decadência das artes, neste século, resultou
inevitavelmente da concentração dos pensamentos sobre as coisas materiais,
concentração essa que, a seu turno, é o resultado da ausência de toda crença,
de toda fé na espiritualidade do ser. O século apenas colhe o que semeou. Quem semeia pedras não pode colher frutas. As artes não sairão do torpor em
que jazem, senão por meio de uma reação no sentido das ideias espiritualistas.”
(KARDEC,
Allan. Obras Póstumas. Rio de Janeiro: FEB, 2013)
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