Direito Sobre os Animais
Direito Sobre os Animais
(L.E.)
734. Em seu estado atual, o homem tem um direito ilimitado de destruição sobre
os animais?
Esse
direito é regulado pela necessidade de prover à sua nutrição e à sua segurança.
O abuso jamais foi um direito.
Chegamos há um pouco mais de
uma década ao século XXI. O homem tem vivido a era tecnológica a cada instante.
Como nunca houve algo igual em sua história. Caso não houvesse tantos abusos e
interesses egoístas, talvez já estaríamos num nível ainda maior.
Acontece porém, que a evolução
do intelecto tem se sobressaído consideravelmente sobre a moral. Uma progride
geometricamente e a outra apenas aritmeticamente...
Embora a destruição faça parte
da lei divina, cada vez menos o direito de tirar a vida de um ser vivo pode ser
considerado normal. Isto porque, mesmo que vagarosamente, a moral humana tem
aumentado consideravelmente nestes últimos milênios, mas principalmente nestes
últimos três séculos.
Talvez poucos já tenham
refletido de forma mais profunda sobre o quinto mandamento recebido por Moisés:
“Não matarás”.
Observem bem! O mandamento só
diz “não matarás”, embora o sentido dado pelo próprio Moisés tenha sido o de
não tirar a vida humana, do próximo. Podemos inferir perfeitamente que Deus
através de seus mensageiros foram muito mais profundos quando enunciaram ao
profeta, este mandamento.
O “não matarás” serve para não
matar o próximo. E quem é meu próximo? Todo ser vivo que vive, convive ou faz
parte da minha existência. Isso inclui sim os animais, que são seres vivos em
evolução como nós, embora num estágio bem aquém.
Para complementar, temos o
“façais ao próximo o que gostaríeis que te fizessem”. Quem de nós gostaria de
perder a vida, e portanto, porque tirar a vida destes seres que muitas vezes
nos tem como seus anjos guardiões e na verdade somos como anjos da morte...
Ainda assim, considerando o
estágio de avanço da humanidade, Deus conhece as nossas intenções reais. Aquele
que tira a vida do outro para se defender de perigo eminente, ou para sustentar
o corpo em sua nutrição é passível de consideração e respeito ao ser que perde
a vida para que a sua continue em frente.
No entanto, hoje poucos são os homens que precisam tirar a vida de um
animal por defesa própria. A grande maioria não tira diretamente a existência
dos animais, contudo, consome suas carnes, vísceras para satisfazer o paladar.
O que é um abuso e o abuso é na verdade uma violação da lei divina.
Pensemos ao menos que se não
conseguimos mudar nossos conceitos da noite para o dia, que possamos nos
esforçar para diminuir nossas vontades que prejudicam esses irmãos menores da
caminhada divina.
Efésio, o humílimo servidor do
Pai – 07.04.18
Comentários
Postar um comentário