Limites do Gozo
Limites do Gozo
(L.E.)
713. Os gozos têm limites traçados pela Natureza?
Sim,
para vos indicar o limite do necessário; mas pelos vossos excessos, chegais à
saciedade e vos punis vós mesmos.
O gozo é algo inerente à
humanidade. Ao viver e também ao evoluir. Embora muitos confundam o gozo com o
supérfluo, o excesso, isso não é verdade. Gozar é ter prazer, alegria,
satisfação dos sentidos e das emoções. E sentir-se bem com algo ou com alguma
situação não é, nem nunca foi pecado.
A própria natureza indica
claramente através dos sistemas criados por Deus, os limites de cada tipo de
gozo. Todo excesso acaba causando uma reação não muito agradável.
Um exemplo simples é a
alimentação. Não há problema em comer um doce na medida em que o organismo
aceita e não se ressente de forma alguma por isso. Ou seja, na quantidade
sóbria, faz bem. Leva à satisfação, ao gozo e ainda proporciona energia para as
atividades do dia-a-dia.
Entretanto, ao se comer o mesmo
doce de forma excessiva, o organismo tem reações adversas. Variando desde uma
dor de barriga, uma indisposição geral, até mesmo ao acúmulo de energia em
forma de gordura, proporcionando o indesejável aumento de peso que muitos
temem.
O organismo geralmente “avisa”
a quantidade certa para ingerir o alimento, quando percebemos que estamos
saciados. E isso seria o limite traçado pela natureza. Tudo que vai além disso
se torna um excesso do gozo e portanto, traz consequências negativas.
O exemplo é simples, mas
poderia ser para qualquer excesso que cometemos. Seja com um trabalho, seja com
um sentimento exagerado, seja pela falta de amor, de carinho, de paciência...
Enfim... Para cada uma destas outras situações, recebemos recados de nosso
corpo fisiológico, ou de nossa alma através da consciência. Erramos na medida que
somos invigilantes e indisciplinados.
Porém, não desistamos, é sempre
possível nos educar para o caminho certo. Basta o esforço, a vigilância e a
vontade prática de fazer o que é certo. Sempre vale à pena! Persistamos!
Obrigado! Efésio, o humílimo servidor
do Pai – 22.11.17
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