A Convivência

 

A Convivência

(L.E.) 708. O homem, procurando a sociedade, não faz senão obedecer a um sentimento pessoal, ou há nesse sentimento um objetivo providencial mais geral?

O homem deve progredir. Sozinho, ele não pode porque não tem todas as faculdades; é-lhe preciso o contato dos outros homens. No isolamento, ele se embrutece e se debilita.  

Nenhum homem tem as faculdades completas. Pela união social, eles se completam uns pelos outros para assegurar seu bem-estar e progredir. Por isso, tendo a necessidade uns dos outros, são feitos para viver em sociedade e não isolados.

O homem tem em seus instintos, assim como a maioria dos animais, a vontade de estar junto com outros da sua espécie. Convivendo, compartilhando momentos, aprendizados e também superando diversas dificuldades juntos.

Faz parte do aprendizado e da evolução humana, ou melhor, do espírito imortal, o conviver.

Na convivência é que realmente aprendemos tudo. Isolar-se não é problema, desde que seja por um determinado tempo e tenha utilidade para si mesmo e posteriormente para a coletividade.

Como os espíritos foram claros na resposta. Ninguém sabe tudo, portanto, pode conseguir chegar à perfeição sem conviver, trocar ideias, informações, experiências que nos fazem crescer.

É vivendo juntos que aprendemos a compartilhar, a olhar para os outros e não apenas para si. É quando e onde combatemos o nosso orgulho e nosso egoísmo.

É quando e onde começamos a entender a importância de estender as mãos... Claro que nem tudo tem sido flores e muitos que vivem juntos machucam, roubam, matam e interferem negativamente na existência coletiva, prejudicando avanços maiores que ficam atrasados.

Conviver é aprender que existem inúmeras diferenças e que estas são boas, importantes para o crescimento do espírito integral. Por isso, e por vários outros fatores, sejam eles emocionais, físicos, temos a necessidade intrínseca de viver em sociedade.

Por mais que hajam aqueles que se isolem do mundo, é um momento pequeno e que não se estende tanto quando observamos a evolução do espírito. Uma, duas ou poucas vidas vividas em quase completo isolamento podem no máximo atrasar os passos da evolução, mas nada se perde nesta caminhada.

Assim, podemos dizer que o convívio é a mola propulsora das asas dos anjos! Obrigado! Efésio, o humílimo servidor do Pai – 17.10.17

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