A Crueldade
A Crueldade
(L.E.)
752. Pode-se atribuir o sentimento de crueldade ao instinto de destruição?
É o
instinto de destruição no que tem de pior, porque se a destruição, algumas
vezes, é necessária, a crueldade não o é jamais. Ela é sempre o resultado de
uma natureza má.
A crueldade é a condição
inferior que se aproveita da Lei de Destruição para justificar suas
consequências. Como se os atos de crueldade pudessem estar de acordo da lei de
Deus, o que é um engodo sem tamanho.
O instinto de destruição
decorre da lei, e muitas vezes é associado ao instinto de conservação.
Destrói-se para conservar-se. Entretanto, os instintos servem para o alerta,
mas ao mesmo tempo, devem ser domados, educados pelo espírito imortal. Assim,
não se pode aceitar que a destruição realizada com crueldade esteja de acordo
com as leis divinas.
A crueldade nunca será
necessária, já disseram os espíritos superiores! Ser cruel é fazer sofrer o
outro por puro sadismo, por pura maldade! Deus não poderia ser justo e bom se
tivesse criado a crueldade. Esta é a falta total de amor, de caridade, de
respeito e harmonia com as leis.
Jesus ao descer à Terra veio
nos lembrar que deveríamos “amar o próximo como a nós mesmos”. Sendo assim,
quem estaria de acordo com a crueldade? Quem em sã consciência gostaria de ser
tratado de forma cruel? Não é lógico e nem direito!
Todos os episódios de crueldade
são plantações infelizes daqueles que terão longos caminhos de reparação, de
dificuldades, por criarem feridas profundos naqueles que foram atingidos por sua
crueldade.
Deus esteja sempre presente em
nossos corações para não sermos cruéis, nem em fatos, nem em palavras ou mesmo
nos pensamentos. Educando-nos para a não crueldade, já estaremos contribuindo
com uma humanidade melhor! Esforcemo-nos para isso!
Efésio, o humílimo servidor do
Pai – 15.09.18
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