Adoração Inocente

 

Adoração Inocente

Quando fecho meus olhos

Tento imaginar o céu de meus antepassados

Que dizem ter sobre as nuvens

Um velhinho de barbas espiando

Observando nossos atos de vida...

 

Quando os abro

Vejo apenas nuvens brancas

Outras enegrecidas para as bênçãos da chuva

Ou da neve que cai cobrindo o campo

Trazendo o manto branco gelado

Mas tão esperado refresco para a alma

Ainda tão conturbada!

 

Vejo e percebo pessoas correndo

De um lado para outro

Sem real motivo ou esperança

Em seu trajeto evolutivo!

 

Pobres ainda somos meus amigos

Que ainda não compreendemos

A lição do Pai, e de seus filhos mais velhos

Em que só com o amor verdadeiro

Estaremos entrando no reino dos céus

Diferente é claro da visão infantil e doce

Do velhinho barbudo sobre as nuvens

Deus que está em toda parte

Não se esquece de nenhum de nós

Apenas ampara e conduz

A chama do amor que reluz

Em nossos corações

Para um dia nos receber

Em seus braços de luz!

Sodré, o ritmista em sonhos de adoração do Criador, o Divino! 

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