Deixando a Violência

Recebo um mau olhado
E devolvo na hora...
Quando sou xingado
Rebato com o dobro de força!

Ouço falarem mal de mim
Falo também dos outros...
Vejo a corrupção que critico sem fim,
Mas a realizo nos pequenos atos!

Quero que a violência acabe
Desde que não pisem em meu calo...
Pois me vejo como um homem de bem,
Que na verdade é só fachada...

Até quando Senhor?
Fecharei os olhos para meus grandes erros
E abrirei para os pequenos erros alheios?
Pobre sou, de corpo e espírito!
Pobre sou, reconheço agora...
Forças peço para mudar
E quem sabe ajudar...
Não sem antes melhorar...


Sodré, o ritmista tentando mudar e deixar de lado a violência de meu espírito – 06.06.15, psicografado por Jerônimo Marques.

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