Timoneiro
Nas entranhas da alma
Vive um ser desconhecido
Pelo nosso próprio viver,
Mas que é velho amigo deste velho ser...
Surgiu no horizonte uma luz
Diferente da luz solar ou das estrelas
Era a luz de um sorriso, de um olhar
Aquele olhar...
Um olhar sempre visto
Sem ser percebido
Sem mostrar o que havia vivido
Não quis dele saber o que havia ocorrido.
Era um olhar comum
De todos os dias do espelho
Era o meu rosto assustado
Antes brejeiro, agora aventureiro...
Como o Cristo, o melhor timoneiro!
Sodré,
o ritmista em reflexões tardias, sobre a própria alma falida – 19.06.15,
psicografado por Jerônimo Marques.
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