Para Ser Irmãos

Para sermos irmãos não basta sonhar, nem mesmo olhar ou aparentemente iluminar... Para sermos irmãos é preciso unificar, ir ao encontro, buscar as ovelhas que se desgarram no caminho e algumas vezes corrigi-las com disciplina, mas benevolência...

É interessante como surge um trabalho e uma oportunidade em especial. Não é segredo da vida que quanto maior uma atividade em nível de importância, alcance e contribuição para o espírito imortal, maior os ataques infelizes dos irmãos que desejam o fim das boas ações e da própria atividade, contudo por outro lado maior é a inspiração ao bem devido aos nossos queridos mentores os quais nos conduzem, embora sejamos por vezes rebeldes sem causa aparente...

Meses atrás, numa conversa informal, intuímos uma irmã a trazer uma forma de evangelizar diferente em uma casa que sempre fora fechada em especial quando se trata de arte, entretanto, aos poucos tem procurado abrir-se, embora a passos receosos... Passado alguns dias houve um diálogo com os dirigentes do grupo de arte e evangelização. Tudo certo, embora não tenham ouvido muito bem nosso pedido de marcar uma data mais a frente... Assuntos de sintonia... Falta de sintonia com o bem e boa sintonia com os levianos... Afinal, a mente e o pensamento são verdadeiros imãs os quais atraem não os opostos, mas os afins em perturbar ou aproveitar a oportunidade.

- Seus incompetentes! – bradou Rúbio... Não poderiam ter deixado isso acontecer! Ao menos ficou esta data. Está muito próximo, então, vai ser difícil, vamos intervir e contribuir para atrapalhar os preparativos, principalmente fazendo com que alguns evitem de estar nos ensaios e atividades voltadas para esta apresentação. Vamos seus inúteis! – Gritou estentoricamente... Rúbio ficara ali... Só... Pensativo...

- Malditos... Eles novamente... Quantos já tiraram de mim? Mas também já tirei vários deles! Quantas derrotas? Malditos! Isso não pode continuar... Tenho que atrapalhá-los... Preciso de ajuda – disse em voz alta com um pequeno sorriso no canto da boca. - Altamiro! Onde você está?

Em poucos segundos entra na sala obscura um homem de capa negra... Corpo extremamente magro, pele ressequida quase cinza... Olhos encovados, boca grande, lábios finos, embora entumecidos... Era uma figura no mínimo estranha, verdadeiramente horripilante. Ele não andava no chão, mas flutuava, de braços cruzados à frente do corpo.

- Chamou-me senhor?

- Preciso impedir que “eles” voltem a provocar baixas no meu império! Quero trucidá-los! Hoje! Agora!

- Compreendo senhor, mas creio que a vingança deva ser um prato o qual se come frio.

- Você quer me ensinar a fazer meu trabalho? Eu não vou me acovardar!

- De forma alguma senhor! Proponho esperar o momento certo!

- E por que não seria agora o momento apropriado?

- Combater no momento adequado evitaria as defesas em virtude da onda geral de segurança, pegando-os de surpresa, fazendo-os cair na invigilância, vaidade, orgulho. Neste caso, a queda será maior perante o público e à própria Doutrina! Desarmonizando-os farão um péssimo papel, servirão de comentários infelizes para uma “contra propaganda” muito eficiente para o objetivo em questão. De nada adianta eles pregarem o Evangelho do Cordeiro se não exemplificam... Senhor, vamos jogar o jogo deles... Vamos perseguir alguns integrantes do grupo, afinal de contas, são jovens e abertos a muitas experiências, portanto, são mais suscetíveis ao erro e a vontade de mudar e não cumprir com disciplina. Vamos minando as forças deles e incutindo algumas sementes de discórdia para alguns saírem do grupo, perderem-se, machucarem-se... Permite que eu tome a frente sem distinção?

- Permito! Contudo espero que diferente dos outros, você algo consiga, do contrário sofrerá muito com as consequências.

Enquanto observávamos a cena, procurávamos discretamente obter mais informações e aplicar uma técnica de estímulo à consciência. De resultado satisfatório, embora lento, esta técnica seria uma espécie “obsessão para o bem”... Os dias foram passando. A primeira meta foi alcançada. Apresentação adiada uma, duas... Três vezes...  A segunda meta era trabalhar com os jovens e seus sentimentos intensos. Ah! Pensava Altamiro... Será fácil! Pouco a pouco, ataques específicos. Discretos... Dificuldades simples que acumuladas criavam desarmonias, desânimos, distonias. Algo básico, que deveria estar na ponta da língua daqueles jovens... Mas a invigilância, inexperiência faz ainda muita diferença. Tarefa fácil com alguns, dificílima com outros!

Os dois jovens à frente do grupo foram bombardeados de todas as formas e tipos. Um foi forçado a se afastar por motivos maiores... Outro continuou, embora esgotado... Sorte que houve pessoas mais vigilantes, buscando manter a harmonia do grupo... A influência negativa foi direcionada aos mais desatentos, os quais não se preocupavam com a sintonia e queriam que seus desejos fossem atendidos. Ainda assim, os bons espíritos estavam a todo instante para auxiliar conforme o merecimento do grupo...

Data adiada, tal fora utilizada a fim de predominar a harmonia, contudo, as trevas acreditava que fosse uma arma para a desarmonia. As medidas cabíveis para com os desarmonizados foram logo tomadas e aparentemente tudo se ajeitou...

- Nada disso! Agora ficará melhor! Vamos aproveitar essa condescendência para acionarmos as ferramentas de dissimulação, da desarmonia em forma de aparente sofrimento e inocência.

Ao contrário do que Altamiro idealizava. A cada investida nos invigilantes, o bom senso e a tranquilidade os jovens maduros buscavam alcançar... Quando um começava a se desequilibrar, outros se comportavam com o senso cristão! A amizade, o respeito, o bom tratamento individual e coletivo foram fortalecendo as bases... Quando chegara aos ensaios preparatórios, pela boa sintonia, Altamiro até conseguira entrar no recinto, mas nada pode fazer vigiado pelos guardiões da atividade e inibido pelas energias revigorantes e benfazejas, distantes de sua realidade.

- Preciso mudar de tática. Tenho certeza que se o ambiente mudar, conseguirei agir melhor. Afinal, pode vir um deslumbramento, uma falta de humildade e de sintonia... Aí será a hora certa para agir.

O ensaio ocorrido no local da apresentação serviu como um estímulo ao grupo, o qual estava concentrado, pois a consciência de estarem auxiliando a espiritualidade e vice-versa durante os ensaios foi essencial para o bom andamento das atividades... Nos dois ensaios no local da apresentação foram levados espíritos levianos, sofredores e insanos decorrentes dos vícios das drogas a fim de receberem choques anímicos, energias magnéticas provindas dos trabalhadores da arte e da própria arte. Houve espíritos que ficaram isolados devido a seus pensamentos desencontrados com a causa. Também foram levadas crianças e jovens os quais estavam em recuperação consciente para receberem boas energias, ficando aproximadamente por cinco minutos, o que condizia com uma cena apenas... Todos esses teriam a oportunidade de ver o show completo no dia da apresentação.

Foram duas semanas de muitos esforços, ganhos e ensinamentos. É tão importante a consciência do dever bem cumprido! No último ensaio, uma surpresa para Altamiro... Ele teve acesso irrestrito a tudo e a todos... Começou desdenhando da situação, mas à medida que foi percebendo que ninguém o “ouvia”, foi se desequilibrando e perdendo a real noção da realidade, até que na culminância da oração, embora tenha conseguido parar a mesma algumas vezes... Não resistiu à força do amor! A cena material se repetiu no plano espiritual...

A querida avó de Altamiro descera com uma luz azulada bem discreta saindo de seu frontal direto ao dele... Enquanto ela entoava a mesma canção cantada na matéria, Altamiro paralisava qualquer ação e pensamento orgulhoso... Começou a chorar e pedir perdão... A senhora aproximou de nosso amigo o qual se entregou extenuado aos braços da anciã... Ela com muito carinho o acolheu nos braços e desapareceu às nossas vistas levando-o... Os seus asseclas fugiram em sua maioria... Dois deles permaneceram curiosos, desejosos por acolhimento, os quais foram logo atendidos... Rúbio ficara extremamente enraivecido por mais uma baixa, tão importante como aquela de Altamiro... Queria trucidá-lo...

- É hora de tomar as rédeas! Estou cercado de incompetentes... Tenho que fazer eu mesmo se quero um bom trabalho!

Após o último ensaio cada integrante passaria a semana, acompanhado por um espírito necessitado. Alguns seriam seguidos às 24 horas de forma presencial... Alguns tiveram uma semana difícil, com noites de sono agitadas, sonhos estranhos... Outros ficaram mais sonolentos, preguiçosos, desanimados, angustiados... Tudo provocado pelo auxílio prestado à estes irmãos os quais seriam bem encaminhados na culminância deste projeto planejado pelos amigos e coordenadores da atividade no plano espiritual. Claro que uma melhor sintonia amenizaria os efeitos negativos, algo que poucos conseguiram. Uns por inexperiência, outros por invigilância! Aos invigilantes, Rúbio conseguiu criar muitas dificuldades, esse acreditara que havia escolhido aqueles jovens por conta própria... Certo fim de tarde, Isael incumbira-me de uma tarefa.

- Daniel, vá até nosso amigo encarnado e convença-o com determinação que ele deve procurar os responsáveis da casa a qual abrira o espaço para a apresentação. Lembre-se, a firmeza é essencial, do contrário ele ficará quieto.

Desta forma, fui eu “correndo” e de forma direta, aproveitando a sintonia lhe disse ao “pé do ouvido”... “ Vá até a casa cristã, caso contrário, não terá apresentação!” Então, não teve escolha... Resolveu ir. Quando ele e seu amigo estavam conversando com a organização é que compreendi o objetivo dos meus préstimos... Não imaginava que toda uma estrutura fosse oferecida para a realização do trabalho, sem custos...

- Daniel, nunca esqueça que Deus provê a tudo e a todos! Como disse Jesus, as aves que voam e fazem seus ninhos não ficam desamparadas de alimento e vestimenta, além de um lar, Deus à tudo provê. Quando uma atividade vai divulgar, ensinar, pregar a palavra e destacar os ensinos do bem, os recursos são direcionados na hora certa com o objetivo de testar a fé de todos, inclusive daqueles que possuem, mas não compartilham muito ou nada... Quando o trabalho é bom, precisa ser realizado com qualidade a fim de atingir mais pessoas. Eles fizeram por merecer!

Rúbio não gostou nada desta novidade... Estava possesso e logo se aproximou dos que não estavam muito bem voltados para as boas lições da vida, mas para a falta de bom senso e respeito ao próximo! A semana foi passando e apesar dos diversos ataques nos diversos membros, familiares e afins, apesar de um pequeno mal entendido logo superado com calma e fé, chegara o grande dia. Rúbio convocara todo o seu exército que passava de cem espíritos. Era sua última medida, já quase um grito de desespero para atingir suas marcas e objetivos de desvio.

Numa de suas abordagens para tirar a calma, o equilíbrio de alguns integrantes que estava mais à frente, os quais uns cederam outras vezes às suas sugestões infelizes, procurou fazer o mesmo novamente. Não houve nada de errado e para surpresa, Isael e alguns amigos o prenderam, algemaram-no: uma algema diferente, mas eficiente.

- Não conhecia esta algema... Interessante! Vou comprar uma pra mim... – Disse eu em tom de brincadeira...

- Não brinque Daniel! É algo muito sério... Apenas a usamos em necessidade real! – falou muito seriamente nosso chefe da guarda, o qual me deixou desconcertado.

Era a véspera da culminância da atividade. Rúbio fora levado para conversar e quem sabe pensar sobre as tuas atitudes e mudar seus hábitos...

- Não adianta... Vocês não perdem por esperar amanhã... Não adianta... Vocês acreditam que são muito bons? Que estão protegidos?... Se não for um, será outro!... Não adianta apelar para minha mãe... Isto eu resolvo depois... Aguardem!

Foi-se... Aos que ficaram duas recomendações: “vigiai e orai!”. O Sol raiou belo no dia seguinte, desde a madrugada, boa parte dos integrantes já trabalhavam em sintonia com a atividade. Preces eram direcionadas em favor do trabalho... Rúbio ainda tentava uma última cartada. Os seus seguidores tentavam penetrar no local a cada chegada de novo integrante... Mas nenhum dos membros ofereceu abertura, pois estavam conectados com a oração ou ao menos estavam felizes por realizar um trabalho voluntário para a evangelização da alma imortal! A sintonia e a proteção foram se fortalecendo! Até quando um dos trabalhadores desequilibrou-se momentaneamente por um acontecimento estressante no trânsito, logo conseguiu recuperar o bom senso e lembrou da oração... E mais, lembrou de pedir ajuda confiando nos companheiros!

Entretanto, no período vespertino, foram chegando mais e mais membros.... Nem todos lembraram da prece logo na chegada... Nem todos chegaram muito felizes de corpo e alma ou com vontade da maioria em confraternizar... Tais abriram algumas brechas para os asseclas da Rúbio penetrarem no recinto. Algo que foi controlado pelo chefe da guarda. Apesar de algumas dificuldades de sintonia, pensamentos levianos e atitudes impacientes da minoria, aos poucos tudo foi se acalmando e se harmonizando.

Na hora do lanche e comemoração do aniversário de alguns membros a alegria e energia voltaram com toda força! A vontade de estarem juntos, confraternizando, trabalhando com uma arte do bem foram maiores, abrindo mentes e corações aos bons sentimentos... De quase todos... Infelizmente, os invigilantes não ficaram tão felizes e encararam este momento como algo patético, desnecessário, devido a falta de boa vontade para com outros companheiros...

Momentos de correria, preparação final. Alguns procuraram a higiene do corpo em lares de companheiros próximos à localidade... Retornaram todos ao ambiente, embora o nervosismo de uma apresentação, a maioria se dispôs a estarem felizes por participar daquele momento! Mesmo os que ficariam nas tarefas dos bastidores, esses deram uma lição de humildade, respeito, companheirismo.

Rúbio tentara a última cartada convocando todos seus subordinados a espalharem pensamentos, sentimentos ruins e desproporcionais... Mas novamente a prece em conjunto criara forças! Tentou provocar um atraso impedindo vários da plateia a chegar mais cedo, de acordo com o horário marcado ou nem irem, a fim de desequilibrar o grupo... E o tiro saiu pela culatra, pois este momento de atraso foi importante para uma maior concentração de todos, apesar de terem logrado impedir alguns prováveis espectadores a comparecerem...

Todos concentrados e a apresentação começa... A sintonia era muito boa... Todos, sem exceção, trabalhando para o bem do espetáculo, utilizando a arte boa e bela a fim de ensinar que todos podem sair do buraco cavado por nós mesmos e que podemos transformar os erros em acertos, podendo sair do mundo obscuro das drogas para o perdão e harmonia de uma nova oportunidade junto aos que acertaram e também aos que erraram, pois todos são filhos do mesmo Pai, ou seja, irmãos!

No plano do espírito, além dos 100 seguidores de Rúbio, diversas caravanas de jovens, crianças e adultos havia chegado, ao contrário do plano da matéria onde sobraram alguns lugares devido a ação dos seguidores de Rúbio e também a falta de vontade em aproveitar as boas oportunidades da vida de alguns encarnados, no plano espiritual estava lotado... Cerca de mil espíritos acompanhavam a apresentação... Lá fora aos poucos chegavam diversos espíritos curiosos com o som e as luzes que saíam pelo teto e janelas da casa cristã!

Durante todo o tempo foram encaminhados diversos espíritos que pediam perdão, desejosos pelo reencontro de seus familiares, os quais ali estavam e só esperavam o desejo de mudança moral do ente amado para poder auxiliar no socorro!

Com o passar da apresentação, parecia que o mal estava predominando a história, despertando angústias naqueles que recordavam a vida infeliz das drogas, mas logo a arte recuperava os personagens através do trabalho do bem, com amor, buscando a transformação. Os mais endurecidos entregavam-se ao carinho, a solidariedade, ao arrependimento, embora ainda pequeno.

Visualmente, utilizando uma espécie de “óculos”, percebia as diversas energias magníficas no ambiente do palco que se misturavam com as luzes artificiais da iluminação, criando uma espécie de erupção de luzes, as quais saíam abundantes pelo teto do salão, janelas e portas! Algo belíssimo! Os que não viam sentiam uma energia diferente! Os sons produzidos pelos instrumentos apareciam, primeiramente, em diversas tonalidades de cores e tomavam a forma das notas musicais, provavelmente pelo inconsciente coletivo dos jovens que tocavam e cantavam as músicas...

As energias luminosas eram direcionadas aos atores que pareciam se transfigurar literalmente no palco auxiliados pelos seus mentores espirituais. No plano espiritual, todos adquiriam uma aparência um pouco diferente como a indicar e caricaturar melhor o personagem vivido. Apesar de não verem, os encarnados pressentiam estas transfigurações e quase viam isto acontecer verdadeiramente com o jogo de luzes e as emoções produzidas ali momento a momento.

Enquanto Rúbio tentava em desespero atrapalhar a apresentação... Ele não percebia que estava se envolvendo pela história e se ligava ao personagem o qual representava um traficante... Ajudou sem querer o ator a ficar ainda mais concentrado e a penetrar no personagem, embora não tenha prejudicado o mesmo em momento algum, pois esse estava sintonizado com os bons objetivos... O ódio, a raiva chegou ao topo quando o personagem tira a vida do outro em cena de forma cênica... Daí em diante... Um torpor... Um trauma puxou o gatilho dos seus dramas... Ele não mais coordenava suas ações e nem escolhia seus pensamentos e memórias que lhe viam à mente...

Uma espécie de arrependimento surgiu... A lembrança de sua mãe apareceu-lhe como na noite anterior... Uma chuva de vibrações belas e coloridas invadiu seu ser... A cena do perdão era comovente... Finalmente a mãe de Rúbio pudera se aproximar e ser vista por ele, o qual finalmente cedeu... Não importava mais sua vingança... Sua vontade de atrapalhar e ser a pedra no sapato daquele grupo... Ele se entregara ao amor... Ali mesmo fora levado por sua querida genitora... Dali para frente, apenas luzes, alegria, harmonia, amizade e aprendizado de que a arte deve ser utilizada para o bem!

Tudo culminando numa energia sublime e feliz! Mas em todo trabalho é preciso refletir. Ao findar do show uma jovem recebeu as palavras da mãe do recolhido e ex-vingador sobre o mundo das drogas, a alegria de usar a arte para o bem e a responsabilidade de cada um! Ah! A inspiração deveria ser a mediunidade mais utilizada, e infelizmente é por vezes desprezada!

Para serem irmãos, aqueles jovens, aquelas pessoas as quais estiveram naquela noite se irmanaram nos bons sentimentos, nas boas reflexões. Para sermos irmãos precisamos de compreensão, respeito, amizade e trabalho em conjunto em favor do bem!

Tudo foi perfeito? Não, ainda assim, depois deste momento ímpar, houve pessoas as quais optaram em esquecer a mensagem positiva e voltaram aos seus pensamentos e atitudes infelizes. Embora, a espiritualidade não desiste e pede a todos que sejam realmente irmãos, procurem entender, ensinar, amar e respeitar o próximo, pois trabalhando com estes princípios alcançaram o objetivo maior desta família: pela arte elevar e espalhar o amor por todos os cantos possíveis! Cumpramos com determinação o nosso papel e seremos instrumentos de boa vontade e de amor como um dia foi o Cristo! Bom senso e fraternidade sempre, embora disciplinada!

Daniel e Jesair – aos amiGOS – 17.10.14, psicografado por Jerônimo Marques.