Limite do Trabalho

 

Limite do Trabalho

(L.E.) 683. Qual é o limite do trabalho?

O limite das forças, de resto, Deus deixa o homem livre.

O homem trabalha desde que se reconhece como ser individual e pensante. Pelo trabalho atingiu seu equilíbrio e evolução atuais. Alguns podem pensar que esses dois pontos citados não estão de acordo com a leis divinas, no entanto, estão a caminho, com toda certeza.

Trabalhar dignifica o homem, diz o ditado. Isto porque todo ser que trabalha é útil e se sente assim. Com o trabalho adquirimos não só dinheiro e bens, mas respeito próprio, estima, vontade de crescer, desde que aliado a algo que gostemos.

Por outro lado, muitos confundem sua existência com um interminável jogo de trabalho e produção, sem dar-se direito para o repouso, que é necessário para todo ser... Abusam dos próprios limites e perdem muitas oportunidades de crescimento na família, no lar, com os amigos e também com as pessoas que nos são desconhecidas, mas que cruzarão nosso caminho.

O limite do trabalho, já bem afirmam os espíritos, é o limite de nossas forças. Sejam elas físicas ou morais, intelectuais... Conquanto, o mais interessante é que os mesmos espíritos deixam claro que Deus não obriga o homem a trabalhar. Cada um tem a liberdade de escolha para tal. Para trabalhar inclusive o tanto que acreditar dar conta.

Só há um porém, quem trabalha menos e não tem ao menos a qualidade neste trabalho, pouco produz e consequentemente, pouco tem a receber... O mesmo acontece com os que trabalham tanto, mas tanto, que esquecem das suas vidas. Neste caso, amontoarão muitos bens e valores materiais e terão a sequidão de bens e valores morais... Haverá também um desequilíbrio das forças do ser.

Por fim, é necessário que o trabalho se realize, no limite das forças, ou seja, sem que se perca a oportunidade de fazer algo útil que não se resume ao trabalho de um emprego, mas tudo que se faz de útil na vida. Aquele que tiver a consciência limpa verdadeiramente quanto aos seus esforços laborais, terá a recompensa de novas e mais belas, motivantes responsabilidades, sem perder o direito do descanso dos justos.

Sim, pois quem muito produz, recebe mais oportunidades. Basta lembrarmos da parábola dos talentos! Aquele que mais fez, maiores recompensas teve para si, e mais foi elevado perante o senhor. O que menos realizou e pouco se esforçou, lhe foi tirado tudo e ainda lhe enviaram para o sofrimento exterior... Quando nos inspirarmos nos dois primeiros trabalhadores que multiplicaram seus talentos, estaremos trabalhando no limite das nossas forças. Uns mais, outros menos, mas trabalhando com afinco, com direito ao repouso justo e alegres pelo que temos!

Efésio, o humílimo servidor do Pai – 26.08.16

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