Não Matarás

 

“Não Matarás”

(L.E.) 746, O homicídio é um crime aos olhos de Deus?

Sim, um grande crime, porque aquele que tira a vida do seu semelhante, corta uma vida de expiação ou de missão, e aí está o mal.

Tirar a vida de um semelhante é atentar contra si mesmo. Quando alguém mata, polui sua alma, enegrece seus pensamentos, intranquiliza a consciência que passa a cobrá-lo.

É certo que alguns acreditam não se importar em matar, tamanha dureza de seus sentimentos. No entanto, mesmo o mais duro de coração, na verdade sofre por este ato infeliz. Sofre a doença da ignorância em que tenta escapar da própria consciência por meio de fugas mentais.

Mais certo ainda é que chegará um dia em que todos os sentimentos represados que o levaram a se tornar um homicida, eclodirão como acontece com uma barragem d’água que não consegue segurar o líquido vital, caindo e liberando tudo de uma vez só. Quando isso acontece, transbordam não só a água, mas tudo que está à sua frente se junta num turbilhão de energia destrutiva que vai limpando e destruindo tudo pelo caminho.

O homicida sabe, mesmo inconscientemente, que um dia prestará contas de seus atos equivocados. Quando este dia chegar, sabe que sofrerá não como punição divina, mas pelos seus próprios atos.

Deus colocou em nosso ser espiritual, a noção do que é certo e errado. Instintivamente já sabemos, mas talvez por nossa ignorância histórica, ainda não nos entregamos à esta verdade.

Antes que pensem que matar outro ser humano é o único tipo de assassinato, recordemos que nos 10 mandamentos recebidos por Moisés, o Senhor não especificou: não matarás seres humanos. Apenas colocou: “não matarás”. A maioria da humanidade já não mata diretamente, mas pela sua forma de vida. Pelo consumismo desenfreado da sociedade, acabamos por “matar” indiretamente outros seres vivos. Seja para que nosso paladar seja satisfeito, seja para que possamos ter produtos de beleza, itens diversos que são produzidos pela morte de nossos irmãos de caminhada do reino animal e vegetal.

Matar deve ser evitado ao máximo, se possível, nunca. Um dia, quando a humanidade entender verdadeiramente este conceito, teremos a tão “desejada” paz de nossos sonhos.

Efésio, o humílimo servidor do Pai – 12.06.17

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