Na Rota
Na Rota
Quando imerso em pensamentos
Percebo o quanto ainda penso
Única e exclusivamente em mim
Fico para baixo... Como um Zé Ninguém...
Começo a ter dó de mim mesmo
A sentar-me na cadeira de vítima
Querendo atenção que não mereço
Carinho que não consigo dar...
É o velho homem que ainda quer
Mais receber do que doar...
Mais reconhecimento
Em detrimento à minha falta de tato
Quero tudo para mim
E não desejo oferecer nada ao outro...
Somente o que não for me dar trabalho
E se eu não puder ficar...
Por isso quero todos os bens
Só para mim e mais ninguém
No máximo os mais próximos
Se estes pensarem como eu...
Este é o resumo do egoísta
Na rota do abismo
Que lhe trará apenas
A dor e o ranger de dentes!
Sodré,
o ritmista na esperança de estar na rota do amor sem qualquer vício – 13.02.17
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