O Limite da Superficialidade
O Limite da Superficialidade
(L.E.)
715. Como pode o homem conhecer o limite do necessário?
O sábio
o conhece por intuição. Muitos o conhecem por experiência e às suas custas.
A humanidade inicia sua
caminhada na Terra buscando apenas o necessário para a sua sobrevivência.
Com o tempo, com o trabalho e o
desenvolvimento intelecto-moral-emocional, vão surgindo novas demandas
existenciais. O que antes era o mínimo e necessário, passa a não ser o
suficiente... Entretanto, essa escalada tem um ponto limite em que se verificam
as superficialidades.
Na atualidade, é claro, as
exigências para uma vida saudável, boa e produtiva para o indivíduo e à
sociedade são maiores que há um ou dois séculos atrás, para não dizer apenas de
poucas décadas...
Como a era do conhecimento, da
tecnologia, as exigências do conhecer são muito maiores... Infelizmente, no
aspecto moral, a evolução é mais lenta, embora haja sim, um maior envolvimento
e consciência moral sobre o que deve necessariamente ser feito!
Enfim... Mas como saber o
limite das coisas? Como compreender o que nos é necessário para a vida e o que
é apenas superficialidade?
Parece imensamente difícil, mas
não é tanto assim. Os espíritos foram claros e diretos. Basta perceber como os
homens sábios e admirados por muitos agem e vivem. A sapiência de entender que
nada se leva da vida, a não ser o que foi feito e os sentimentos que cultivou,
as amizades e os exemplos, bastam para dizer o que é necessário ou não. Entretanto,
para a maioria de nós, reconhecemos o supérfluo e o necessário apenas quando ao
abusar do que que queríamos ter e ser, caímos por nossos erros. Ou quando não
querermos ser e ter algo que deveria ser um objetivo de vida natural...
A consciência mais uma vez,
sempre ela, nos alerta sobre o que fazer. Se ela está tranquila, geralmente,
estamos dentro do padrão positivo... Contudo, se ela está em alerta e
incomodando nosso sono e pensamentos diários... É por que provavelmente passamos
para a superficialidade. Embora, a consciência seja determinada pelo nível de
conhecimento moral e intelectual, além de outros aspectos de menor escala, mas
não menos importantes, tal padrão de incômodo é um sinal considerável para
compreender se passamos ou não do limite necessário para nossa existência!
Efésio, o humílimo servidor do
Pai – 25.01.17
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