A Caridade Real
Frederico um homem rico!
Paulo um pobre sem um níquel!
Fernanda uma moça alegre...
Com algum dinheiro conquistado
Diante de um vínculo...
O rico não abriu a mão,
Nem o pobre a estendeu
Pelo orgulho equivocado mediante o ideal
cristão...
Bené fora boiadeiro e ajuntou
Grande soma com sacrifício e ardor!
Para viver uma vida na velhice sem grande
temor...
Embora tenha aplicado tudo no auxílio sem
raça ou cor...
Antônio queria o que o outro tinha...
E o que o próximo possuía era um bem um
pouco maior
Que lhe atendia as necessidades de sua
família....
Mas Antônio queria o mesmo sem ter as
necessidades
Que o outro possuía...
Isabela queria a desforra!
Pela dor que lhe impuseram um dia,
Ao perder toda sua família
Num acidente sem culpas...
Mas Isabela conquistou mesmo
Com o ódio cultivado,
A dor e tristeza profundas
Só medicada pela beneficência em dia!
Lucas quis se apropriar do que não era
seu,
Mas foi visto no ato
E ao cubículo foi jogado
Após flagrante inesperado
Que o deixou desesperado...
A sorte foi que Mateus as mãos lhe
estendeu...
Para salvá-lo da própria armadilha
Que ele armou para si mesmo...
Jorge desejava casar-se
E ser feliz como João o era
Com sua boa e bela esposa...
Ana sempre leal e sincera
Jorge sem escrúpulos
E sem consciência...
Procurou Ana para tê-la
Mas esta lhe negou com veemência
Sofrendo infeliz violência...
Jorge foi levado à cadeia
Por um minuto de invigilância
E falta de respeito da paz alheia...
Enfim, há muitos que desejam a paz...
Que os céus nos brinda e incendeia,
Só não querem oferecer a mesma paz
Nos menores gestos e grandes teias
De renovação e amor a que se enseja...
Outros desejam o amor!
Embora seja o carnal que na verdade
É outro tipo que se nomeia...
Paixão uma meia ilusão
Diante da vida alheia...
E do íntimo de sua alma verdadeira...
Quando na verdade o que se deveria ter
Era a busca da verdade,
Do amor em ação:
A verdadeira caridade!
Ato e emoção que incendeia
O bom incêndio da benevolência!
Sodré
e Wellington em grata parceria que deseja o bem em toda excelência! – 06.10.14,
psicografado por Jerônimo Marques.
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