Guerra e Paz
Estamos em momentos de guerra
e a procura da paz. Desejamos a paz das utopias, entretanto nos esforçamos para
ter a guerra dos sentimentos adversos todos os dias.
Olhe para si e perceba quais
são os sentimentos que lhe chegam a cada instante. Por que a simples fala de
alguém que lhe contesta utilmente tira-lhe a paciência que deveria fazer morada
em seu coração?
Onde está o orai e vigiai? Caso
deseja realmente a paz, faça por onde conquistá-la com méritos de seus esforços
que depende do sacrifício de teus vícios antigos. A paz do Universo começa num
microuniverso: você! Aquele que não consegue o autodomínio, não alcança a
harmonia dos próprios sentimentos. Como alguém assim pode ensinar outros a
conquistarem o que não conseguem?
Por outro lado, não é por que
se tem dificuldades para se manter em paz a todo instante, que se deve cruzar
os braços e esperar o momento certo. A hora certa. Ninguém fica pronto para o
trabalho sem procurá-lo, sem aprendê-lo aos poucos. Sem errar e depois
acertar...
A guerra que deve existir
dentro de nós é aquela que busca verdadeiramente a paz proveniente da
autoeducação rumo às virtudes eternas. Esta guerra vale a pena combater, como
um dia Paulo, o apóstolo dos gentios, afirmou ao fim de sua jornada: “combati o
bom combate!”.
Quantos possuem esta mesma
graça de finalizar uma existência afirmando com a consciência limpa “combati o
bom combate”?
Desejo que Deus nos dê força,
coragem e fé para fazer o mesmo, e dizer que a única guerra em vista seja
aquela contra os vícios da alma que nos dominam há eras aparentemente sem fim!
Eratris – 26.08.14,
psicografado por Jerônimo Marques.
Comentários
Postar um comentário