O Amor na Terra
Regurgitando em si mesma...
Surgiu navegando no universo,
Uma pequena bola de fogo...
Dançando entre estrelas e buracos negros...
Milênios se passaram...
E ao sinal de estabilização daquela bola,
Os engenheiros siderais
Obedecendo o sublime Peregrino,
Autoridade maior do futuro orbe,
Fixaram sua rota para novos degraus
Na evolução sem tropeços inesperados...
Dentro de si,
Revoluções e preparações!
Construções e transformações!
Aclimatações e vidas pré-embrionárias...
Agora em perfeita criação:
Climas propícios!
Vida sem nenhum empecilho!
Elementos químicos!
Metais, gases em variados estados elementaríssimos,
Agora proporcionavam a plena solicitude da vida!
Surgiram os mares!
Apareceram as terras...
Mais a frente os grandes oceanos...
E nas terras os primeiros seres ambulantes,
Junto a vegetação ululante!
Belezas construídas nos milênios da vida...
Raças surgidas e extintas...
Aperfeiçoadas e fortalecidas!
Agora sim, a humanidade viria!
A Terra gastou bilhões de anos
Para preparar-nos a moradia!
Com amor de grande mãe,
A Gaia cheia de sabedoria!
Oh homem!
Porque despreza a Gaia que te guarda
Protege e ilumina?
Não seja cruel!
Nem pratique a agonia
Do massacre à própria moradia!
Cultive o bem e a suprema harmonia!
Ame essa Terra bendita!
Sodré, o ritmista – 30.03.12
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