Aparente Solidão
Em aparente solidão diante do ritmo da vida, o homem no sentido universal busca fora de si o que deveria buscar em seu interior. Talvez as relações humanas estabelecidas com dificuldades de entendimento da Lei de Sociedade não sejam compreendidas da maneira mais coerente com os Princípios Divinos.
São tantos os desvios de caráter, tantas discórdias e vícios da alma representados pelos pecados capitais, que qualquer atuação no sentido de combatê-los é encarada como fraqueza! Conceito falacioso de mentes infantis ou insistentes do mal e da ignorância.
Está na hora da humanidade acordar diante de seus próprios direitos, mas principalmente diante dos deveres perante a comunidade do Universo que espera calmamente uma reação dos habitantes terrenos em favor dos caminhos que levam ao amor e à bondade.
Esta solidão aparente que sentimos em vários instantes de nossa evolução nada mais é do que o orgulho e egoísmo manifestados em desejos mesquinhos que temos para com o nosso próprio “eu”... Desculpe-nos a franca sinceridade. Destarte, nem sempre podemos medir as palavras e dar voltas que nos levam a interpretações errôneas que acabam servindo de desculpa para os que insistem nos equívocos antigos.
Sejamos claros então: a solidão só existe naqueles corações que pensam apenas em si, nos seus problemas que são tão pequenos e estão sempre sendo observados por Deus e seus prepostos a fim de não crescerem além de nossas forças! Só é solitário aquele que não quer cuidar dos problemas alheios. Não no sentido vil e maledicente da afirmação, mas no sentido fraterno e amoroso!
Quem auxilia, pratica a caridade, preocupa-se em ajudar os outros em suas dificuldades amealha primeiramente forças latentes e adormecidas em si para depois conseguir enxergar as soluções para os próprios obstáculos. Quem procura estender a mão ao próximo esquece que está só, pois geralmente coleciona amigos novos e sinceros, fraternos e gratos!
Caso a ingratidão lhe toma o caminho, não a use como desculpa de não mais auxiliar, pois se isto lhe acontece é apenas para lhe mostrar a necessidade de ser humilde e perseverante no bem.
Aquele que se resigna em atos do bem para com o próximo aos poucos deixa qualquer resquício de solidão para trás! Constrói verdades para si que são sinceros hinos de amor e planta sementes de felicidade em benefício da vida maior!
Portanto, não maldiga a solidão! Agradeça-a, pois ela é um alerta claro de que o seu orgulho e egoísmo estão em níveis perigosos, mas que ainda é possível recomeçar e doar o melhor que existe em si! Doe e ame! Primeiro doe e com o tempo amarás! Reflita com carinho neste pensamento humilde e fraterno! Obrigado!
Efésio, o humílimo servidor do Pai – 09.11.12
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