Pensamento Diferente

Um pensamento que surge é intenção individual, mas que é realizada em decorrência de um passado, de experiências e aprendizados anteriores... Como se percebe, a humanidade produziu durante toda a sua história um leque imenso de pensamentos sobre um número variado de assuntos, estudos entre outros.

Além disso, verifica-se que para cada assunto há um sem número de interpretações mediante as experiências individuais de cada ser encarnado ou não. Mais grave é o fato que as interpretações existentes nunca são exatamente individuais. Já paramos para pensar, analisar que os nossos pensamentos que surgem à mente em quase sua totalidade aparecem de certa forma inesperada. Tudo isso é fruto das influências e sintonias de irmãos que existem em outras vibrações de matéria.

O que afirmamos aqui não é novo e nem mesmo se refere apenas às obsessões. Pelo contrário. Qualquer pensamento é influenciado. Está intimamente ligado ao plano imediato e pode ter características boas ou más. Úteis ou inúteis. Alegres ou tristes. Enfim, depende do que e quem influencia tais vibrações.

Diante de tudo isso, não podemos nos assustar com a quantidade inumerável de pensamentos opostos, diferentes e estranhos uns aos outros. As contradições sempre existiram na humanidade e ainda permanecerão por longa data... Entretanto, o problema da questão não está nesta diferenciação e sim no que se faz com esta situação. O problema do pensamento diferente está na sua aceitação ou condenação, seu julgamento perante outro prisma de análise. O problema está na intolerância ao que nos é diferente.

E não nos enganemos. A intolerância existe em vários níveis. Não é porque não atingimos o ápice com agressões físicas e verbais que deixamos este malgrado sentimento de lado. A intolerância é por vezes sutil e pode afetar e destruir outras vidas com maior tortura e penúria, pois veste a roupagem da surdina maquiavélica. Pensamentos diferentes são importantes para a evolução humana. Contudo, o segredo está no que fazemos, como encaramos tais pensamentos... Respeitamos? Procuramos entendê-los. Se não, pelo menos não condená-los? Tolerá-los?

Não há como fugir do que falaremos para o encerramento desta reflexão. Mas tudo volta à questão do ensino de Jesus. “Façamos o que gostaríamos que nos fizessem”. Esta é a maior lição de tolerância já exemplificada na Terra. E o que estamos fazendo ainda? Com certeza estamos preferindo estar com ouvidos “moucos” do que ouvir a lição maior da tolerância e da empatia, ou seja, simplesmente a lição sublime do amor fraternal!

Obrigado! Jesair Pedinte – 13.06.11

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