Esclarecendo Dúvidas: Arte e Lei de Justiça, Amor e Caridade
Qual
é a relação entre a Lei de Justiça, Amor e Caridade com a arte?
A arte é considerada uma força
co-criadora do Universo da vida1
como um todo, e que pode ser estimulada tanto para o bem quanto para o mal2.
Quando o artista apela para uma arte
viciosa ao crescimento do espírito, essa se torna injusta com aqueles que ainda
não têm grande força moral para resistir aos próprios males e chagas de seu
espírito em evolução3.
A arte movimenta os sentimentos mais
profundos4, intensifica
reações diante do que se vê e ouve, absorve por ela várias manifestações que
podem ser íntegras ou contrárias as Leis Divinas! Será injusta quando deturpar
os sentimentos, carregando-os de vibrações negativas e desequilibrantes5. Justa quando estimular a
harmonia, a reflexão e os pensamentos positivos que se transformarão em ações
voltadas para o bem comum!
A verdadeira arte, a arte do bem é
recheada de amor6!
Sentimento único e motivador da evolução, da sabedoria intelectual e moral! Por
fim, a caridade é o amor em ação!
A arte só existe pela ação! Quando se
faz a arte com amor, voltada para o bem, temos a arte que pode ser uma
manifestação de caridade. Aliás, através dela, podemos transformar o ato de
caridade em ações motivadoras do bem comum neste orbe! Dessa forma, o artista
do bem deve exaltar a arte perante a Justiça, o Amor e a Caridade7, em todos os aspectos e
nas diversas formas!
Portanto, a arte não poderia sobreviver
sem essa Lei! Aliás, essa é a bandeira da arte divinizada! Há diversos exemplos
de arte que cumprem o que esta Lei propõe à humanidade! Basta observar e
aproveitar! Mais do que isso, podemos fazer parte deste processo de evolução
pela arte!
Obrigado! Jesair e amiGOS – 23.08.13,
psicografado por Jerônimo Marques.
1 – “O
papel fundamental da arte é exprimir a vida em toda a sua potência, em sua
graça e em sua beleza. [...]. A arte é de essência divina, é uma manifestação
do pensamento de Deus, uma radiação do cérebro e do coração de Deus transmitida
sob a forma artística. [...]. A arte é uma manifestação da poderosa harmonia
que rege o Universo; é o raio de luz que vem do alto e que dissipa as brumas,
as obscuridades da matéria e nos faz entrever os planos da vida superior.” (DENIS, Léon. O Espiritismo na Arte. 1. ed. Rio de
Janeiro: Edições Léon Denis, 2006)
2 – “O artista dispõe
de mais amplos recursos da inteligência; todavia, com eles... Se
desequilibrado, favorece a loucura. Se corrompido, estende a viciação. Se
enobrecido e generoso, surgirá sempre como esteio à virtude.” (EMMANUEL. Seara
dos Médiuns. 19. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2010)
3 – “Na perseguição ao prazer dos sentidos, costumamos armar as
piores ciladas aos corações incautos que nos ouvem... Contudo, fugindo à
palavra empenhada ou faltando aos compromissos e votos que assumimos, não nos
precatamos quanto à lei de correspondência, que nos devolve, inteiro, o mal que
praticamos e em cuja intimidade as bênçãos do conhecimento superior nos agravam
as agonias, de vez que, no esplendor da luz espiritual, não nos perdoamos pelas
nódoas e chagas que trazemos na alma.” (LUIZ,
André. Ação e Reação. Rio de Janeiro: FEB, 2013)
4 - “[...] Através da música, tocam no coração e na
intimidade daqueles que ainda não despertaram para a vida espiritual. Quando a
arte, a poesia, a música e outros talentos são utilizados com o objetivo de
tocar os corações mais materializados, essas almas sofridas modificam a
sintonia íntima. [...]. A arte eleva a alma. (PINHEIRO, Robson. Faz Parte do
Meu Show. 1. ed. Casa dos Espíritos, 2010)
5 – “[...] Muito frequentemente a arte é aviltada, desviada
do seu objetivo, escravizada por mesquinhas teorias de escola e,
principalmente, considerada como um meio de chegar à fortuna, às honras
terrestres. Emprega-se a arte para adular as más paixões, para superexcitar os
sentidos, e assim faz-se da arte um meio de aviltamento. [...]. A verdadeira
arte não procura os prazeres da mesa, da carne, e aqueles dos quais o espírito
e o cérebro não participam.” (DENIS, Léon. O Espiritismo na Arte. 1. ed. Rio de
Janeiro: Edições Léon Denis, 2006)
6 – “A
Arte deve ser o belo criando o bom. O trabalho artístico que trai a natureza
nega a si próprio. A Arte enobrecida estende o poder do amor.” (Luiz,
André. Conduta Espírita. ed. 21. Rio de Janeiro: FEB, 1998)
7 – “É por isso que a justiça, sendo instituto fundamental de
ordem na Criação, começa invariavelmente em nós mesmos, em toda e qualquer
ocasião que lhe defraudemos os princípios. A evolução para Deus pode ser
comparada a uma viagem divina. O bem constitui sinal de passagem livre para os
cimos da Vida Superior, enquanto que o mal significa sentença de interdição,
constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste.” (LUIZ, André. Ação e Reação. Rio de Janeiro: FEB, 2013)
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