Pequenos Perdões

É difícil compreender que ainda exista na Terra um mar de incompreensões, desarmonias, desrespeitos e diversas outras consequências da falta de amor que promove o perdão das ofensas. Quando, meu Deus, a humanidade irá perceber a necessidade de amar mais para perdoar sempre?
“São sepulcros caiados”! Essa frase do Mestre dos mestres ecoa ainda hoje por todo o mundo e todas as épocas, pois aqueles deveriam pelo menos procurar no esforço diário cumprir, alcançar este objetivo do perdão e amor, simplesmente não desejam. O orgulho ainda os cega e domina incomensuravelmente! Pobres de nós humanos tão desumanos! Falo para todos nós! Eu, você, ele, ela, nós, vós, eles e elas! Sem esquecer-se de nenhum pronome para não cair no erro da trave e do cisco nos olhos.
Refiro-me ao perdão das pequeninas coisas. Até porque, dificilmente ocorrerão fatores isolados em grande escala logo no primeiro momento. Geralmente, há um erro quase imperceptível e com o tempo vão se acumulando em nossos corações como uma bola de fel, até que ela não suporta e explode derramando ódio. Transformando amizades possíveis em inimizades concretas!
O pior é que muitos dos erros alheios são inconscientes devido a pouca evolução moral que alcançamos. Temos a pompa de acreditar que perdoamos os erros pequenos do próximo, mas na primeira oportunidade os comentamos, vibramos com a queda de quem nos prejudicou.
Esquecemos que as dores, os incômodos têm papel fundamental no despertar de nossa alma ignorante. E em vez de agradecer, guardamos como fel e nos regozijamos com a queda alheia... Triste realidade... Até quando humanidade? Até quando preferiremos a vingança disfarçada por uma falsa justiça? Quanta pequenez de espírito!
Mudemos a conduta atual, a não ser que queiramos ser parte das trevas, responsáveis por inúmeras desditas pessoais e de toda a humanidade devido aos maus exemplos de sempre. Obrigado!
Efésio, o humílimo servidor do Pai – 13.09.13, psicografado por Jerônimo Marques.

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