Esclarecendo Dúvidas: Arte e Reconhecimento Público
Por
que há artistas que brilham realizando obras moralmente questionáveis, enquanto
outros prezam aos bons sentimentos, mas só têm reconhecimento após longo
período?
Tudo é relativo e vários fatores devem
ser analisados. É preciso compreender primeiramente que a maioria da humanidade
encontra-se mais ou menos na mesma faixa de vibração muito aquém de uma sublime
evolução moral1. Tudo que
destoa desta sintonia acaba desagradando ou sofrendo um processo de
estranhamento inicial que leva tempo para ser mais bem avaliada.
Algumas pessoas gostarão de uma arte
mais espiritualizada, outros serão indiferentes a essa2. Também haverá aqueles que estarão atentos, mas não
aceitarão a nova ideia. Alguns a propagarão, outros a perseguirão, negando-a,
combatendo-a para que esta arte divinizada desapareça! Mas, com o tempo o
conjunto social vai se adaptando à arte inovadora, até que finalmente a aceita
em sua vida.
Enquanto tal adaptação não ocorre a
maioria das pessoas buscam uma arte que satisfaçam os sentidos, os gozos materiais
e por vezes distantes das Leis Divinas3.
Por isso desprezam a arte moralizada e preferem a desvirtuada da conduta moral.
Entretanto não desanimemos, Deus está
sempre a nos enviar espíritos missionários nesta área4 para inspirar os homens a se tornarem bons com o
auxílio da arte! Esta situação questionada irá desaparecer gradualmente da face
da Terra. Confiemos e façamos por merecer esta dádiva5!
Jesair e amiGOS – 16.08.13,
psicografado por Jerônimo Marques.
1 - “Em muitas ocasiões, prevalece ainda, contra nós, a
agravante de termos movimentado as energias sagradas da vida em atividades
inferiores que degradam a inteligência e embrutecem o coração. [...]. Lembrei-me
dos desregramentos de toda a sorte a que se entregam as criaturas humanas, em
todos os países, doutrinas e situações, complicando os caminhos evolutivos,
criando laços escravizantes, enraizando-se no apego aos quadros transitórios da
existência material, alimentando enganos e fantasias, destruindo o corpo e
envenenando a alma.” (LUIZ, André. Missionários da Luz. Rio de Janeiro: FEB,
2013)
2 – “[...]
Os Espíritos vulgares podem experimentar um certo prazer em ouvir a vossa música,
porque não são ainda capazes de compreender outra mais sublime. A música tem
para os Espíritos encantos infinitos, em razão de suas qualidades sensitivas
muito desenvolvidas. Refiro-me à música celeste, que é tudo o que a imaginação
espiritual pode conceber de mais belo e de mais suave.” (KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. perg. 251. 182. ed. São Paulo:
Ide, 2009)
3 - “Emprega-se
a arte para adular as más paixões, para superexcitar os sentidos, e assim
faz-se da arte um meio de aviltamento. [...]. A verdadeira arte não procura os
prazeres da mesa, da carne, e aqueles os quais o espírito e o cérebro não
participam.” (DENIS, Léon. O Espiritismo na
Arte. 1. ed. Rio de Janeiro: Edições Léon Denis, 2006)
4 - “Declarou – Frederico Chopin - que, salvo resoluções
posteriores, pretende reencarnar no Brasil, país que futuramente muito
auxiliará o triunfo moral das criaturas necessitadas de progresso, mas que tal
acontecimento só se verificará do ano de 2000 em diante, quando descerá à Terra
brilhante falange com o compromisso de levantar, moralizar e sublimar as Artes.
[...], e que a dita falange será como que capitaneada por Victor Hugo, Espírito
experiente e orientador, capaz de executar missões dessa natureza.” (PEREIRA,
Yvone A. Devassando o Invisível. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009)
5 - “[...]
O corpo é instrumento elevado nas mãos do artista, que deve ser divino. Se
aspirais ao desenvolvimento superior, abandonai os planos inferiores. Se
pretendeis o intercâmbio com os sábios, crescei no conhecimento, valorizai as
experiências, intensificai as luzes do raciocínio! Se aguardais a companhia
sublime dos santos, santificai-vos na luta de cada dia, porque as entidades angélicas
não se mantém insuladas nos júbilos celestes e trabalham também pelo
aperfeiçoamento do mundo, esperando vossa angelização!” (LUIZ, André. Missionários
da Luz. Rio de Janeiro: FEB, 2013)
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