Vivendo na Praça
Atibaia vivente do mundo. Abandonado de tudo... Esquecido de todos. Um dia na praça ficou! Lá se escondia das autoridades, Mesmo sem ter feito qualquer atrocidade, Ou qualquer crime que lhe tirasse A sua liberdade! Liberdade? Qual o quê? Era preso do mundo! Desprezado da família... Sem opção procurava um pedaço de terra Para deitar a cabeça cansada da miséria... Atibaia do mundo... Vivia sujo e imundo! Humilhado e caçado pelo preconceito, Doença que devora o coração do humano sem rumo e prumo... Vivia na praça, Procurando os restos de tudo! Comida, roupas, papel e bugigangas pra lhe servir no seu mundo... E no preconceito era humilhado, contudo... Pobre Atibaia! Onde estavam os seus Irmão do mundo? Sua família éramos todos nós... De alma insensível, suja e imunda... Quando Atibaia? Despertaremos para o auxílio ainda no mundo? Será que apenas no mesmo sofrimento de seu mundo? Ou no tempo tarde do outro plano do mundo? Sodré, o ritmista aos pobres moradores das ruas do mundo... – 2...