Esclarecendo Dúvidas - Ritmo da Vida

Quero lhe perguntar sobre o ritmo da vida, do Universo. É possível falar algo sobre isso? Hoje estava pensando nisso enquanto estava no curso de teatro.
O ritmo¹ vem de Deus! Pode soar engraçado, mas esta é a realidade. Tudo o que acontece no universo segue as Leis Divinas e a questão do ritmo faz parte desta máxima.
O ritmo é a harmonia do Universo. Cada plano, cada mundo, cada sistema solar, galáxia e confins da Casa de Deus são guiados por ritmos variados e inimagináveis.
A cadência que organiza a vida terrena é diferente da vida em Júpiter ou Marte, Vênus, Netuno... É diferente mesmo para os terráqueos encarnados e desencarnados. Mesmo dos desencarnados das trevas e os da luz.
O ritmo da luz é imensamente superior ao ritmo das trevas². Em todos os sentidos. A luz tem uma velocidade de ritmos incompreensíveis para a maioria dos que pisam neste orbe em cada plano de vida.
A natureza mesmo é rica para nos apresentar os mais variados ritmos. Tudo é harmônico, mesmo quando não parece. O ritmo não se resume ao som, apesar de estar estreitamente ligado. O ritmo se resume a tempos marcados por sequências, espaços... É como Deus nos proporciona descobrir novas coisas, leis e o que mais for necessário para se compreender a utilidade da vida.
Muitos acreditam não ter ritmo. Mas este está inerente à criatura. A diferença consiste realmente na vivência, experiência, estudo e trabalho. Como tudo na vida. É impossível obter algo sem persistir, insistir, estudar, praticar. Ritmo é inerente à criatura, mas cabe a ela aperfeiçoá-la.
Basta pensar que cada um de nós tem uma forma de viver a vida. Têm suas facilidades e dificuldades. As facilidades são ritmos aperfeiçoados pelas experiências anteriores e que mesmo inconscientemente, estão presentes no ser! O ritmo de cada um depende do aprendizado. Uns são ritmados para as ciências exatas, sua compreensão lógica dos números e relacionados, são muito ricas e fáceis de se obter. Outros são ritmados para as reflexões, para a análise do ser, do mundo, do passado ou futuro...
Cada um tem seu ritmo³. Uns muito rápidos, pensam e fazem muito em pouco tempo, pois não conseguem estar parados, fazendo quase nada. Uns têm ritmos desacelerados, a vida passa por estes e tudo continua quase parando. São tempos distantes de uma nova marcação. A vida espiritual está quase parando. Não se houve muitas mudanças do tempo de aprendizado.
Enfim, o ritmo é sim inerente ao ser, mas deve ser aperfeiçoado4, utilizado e nunca desperdiçado. O ritmo do Criador é infinitamente acelerado e nós que ainda engatinhamos, estamos num ritmo devagar, quase parando. Mas não desanimemos, pois já estamos andando, lentamente é verdade, mas tudo começa com os primeiros passos ritmados ou não...
Jesair Pedinte e amigos – 11.07.11
1 – Ritmo - Sucessão periódica e regular de fases ou variações, no curso de algum processo: ritmo das marés, das fases da Lua. (Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa – 7ª Ed. Curitiba: Editora Positiva, 2009).

2 – “Quanto mais evoluído o ser, mais acelerado o estado vibratório... Assim sendo, em face das constantes modificações vibratórias, verificar-se-á sempre, em todos os comuni­cados, o imperativo da redução ou do aumento das vi­brações para que eles se dêem com maior fidelidade”. (PERALVA, Martins. Estudando a Mediunidade).  Ou seja, vibrações são ritmos diferenciados de energias “invisíveis” aos olhos humanos, mas perfeitamente explicáveis pela ciência. As diferentes frequências vibratórias são estudos verificados pela física nos tipos de ondas emitidas, assim como no estudo da física quântica. No livro Nos Domínios da Mediunidade do espírito André Luís, estudado por Martins Peralva, o benfeitor espiritual Clementino diminui seu ritmo vibratório para realizar o trabalho mediúnico através da mediundade de seu protegido e coordenador dos trabalhos mediúnicos, o irmão Raul Silva.

3 – Um exemplo disso é com relação à luz e ao som. O ouvido humano é incapaz de perceber o som pro­duzido por menos de 40 vibrações por segundo. Cinquenta vibrações, porém, produzem um som que o ouvido humano percebe, sente, ouve.Trinta vibrações, não ouve, não sente, não percebe. E o máximo de trinta e seis mil.Com a luz, o fenômeno é semelhante.O mínimo de vibrações percebíveis é de quatrocentos e cinquenta e oito milhões e o máximo de setecentos e vinte e sete trilhões por segundo. (FLAMMARION, Camille. Nar­rações do Infinito”, 1ªed. FEB, pág. 98).

4 – As entidades luminosas ou ilu­minadas são compelidas a reduzir o seu tom vibratório a fim de, tornando mais densos os seus perispíritos, se­rem observadas pelos Espíritos menos evolvidos. Os Espíritos, cujas vibrações se processam acelera­damente (grifos nossos), devido à sua evolução, graduam o pensamento e densificam o perispírito quando desejam transmitir as comunicações, inspirar os dirigentes de trabalhos me­diúnicos ou os pregadores e expositores do Evangelho e da Doutrina, como no caso de Raul Silva, que recebe a benéfica influenciação do instrutor Clementino, a fim de melhor conduzir a doutrinação de desventurado Es­pírito. Cada vaso recebe de conformidade com a estru­tura que lhe é própria. O nosso tom vibratório, inferior e lento (grifos nossos), circuns­creve, limita as nossas percepções. Retornando o assunto relativo à equivalência vibra­cional, acentuaremos esse detalhe de suma importância: o médium de boa moral e caridoso assegura a si próprio, graças ao seu elevado tom vibratório (grifos nossos), a companhia de entidades elevadas.
Léon Denis afirma:“Admitamos, a exemplo de alguns sábios, que sejam de 1.000 por segundo as vibrações do cérebro humano. No estado de transe, ou de desprendimen­to, o invólucro fluídico do médium vibra com maior intensidade, e suas radiações atingem a cifra de 1.500 por segundo. Se o Espírito, livre no Espaço, vibra à razão de 2.000 no mesmo lapso de tempo, ser-lhe-á possível, por uma materialização parcial, baixar esse número a 1.500. Os dois organismos vibram então simpaticamente; podem estabelecer-se relações, e o ditado do Espírito será percebido e transmitido pelo médium em transe sonambúlico [...] o Espírito, libertado pela morte, se impregna de matéria sutil e atenua suas radiações próprias, a fim de entrar em uníssono com o médium”. Conclui-se, das palavras do filósofo francês, que os Espíritos dispõem de recursos para reduzir ou elevar o tom vibratório, da seguinte forma: a) Para reduzir o seu próprio padrão vibratório, o Espírito superior impregna-se de matéria sutil colhida no próprio ambiente. B) Para elevar o tom vibratório do médium, o Espírito encontrará na própria concentração ou transe, daquele, os meios de ativar as vi­brações.



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