Esclarecendo Dúvidas - Evangelizando na Gravidez
Gostaria de saber o que os pais podem fazer para auxiliar na evangelização do filho (a) durante a gestação?
Como havíamos nos referido anteriormente, este papel dos pais é importantíssimo para todo e qualquer rebento que volta ao mundo. Sabe-se que todo novo ser que reencarna está retornando mais uma vez ao cenário do plano material.
Espírito milenar1, que viveu inúmeras vezes e tem sob o véu do esquecimento2, “Véu de Isis”, a oportunidade de começar uma nova experiência. Esquecendo o que fez, o que foi e o quanto sabe. Mesmo que intuitivamente ele (a) perceba o quanto pode e conhece, não tem toda a certeza e nem capacidade de tudo lembrar. Além de quase nunca ter essa permissão de recordar o passado, pois necessita esquecer para aprender novos hábitos positivos para sua evolução.
Desta forma, os pais podem contribuir muito com a evangelização dos seus futuros filhos que precisam de orientação, educação. De que forma? Várias! Vamos a algumas delas abaixo:
- Manter-se em oração e vigilância3. Isso não vale só para a mãe, apesar que ela deve estar ainda mais nesta condição por estar ligada ao feto 24h durante cerca de nove meses!
- Dar o exemplo desde antes da concepção. Mas como isso? Quando o casal planeja ter filhos, deve procurar se evangelizar, disciplinar-se, fazer a própria reforma interior! Contudo, há gravidez que não era esperada. Isso atenua a responsabilidade anterior do bom exemplo, mas não exime. Aquele que é cristão, que acredita em Deus de alguma forma tem o dever de procurar se melhorar independente de ter ou não filhos!
- Evitar ao máximo a discussões e brigas durante a gravidez.
- Ao pai, deve dar o carinho à mãe e ao filho (a) sempre.
- À mãe, não deve se aproveitar da condição para abusar da boa vontade do pai. Sejam sempre honestas. Querem um favor, peçam com sinceridade e vice-versa!
- Contem histórias infantis e de cunho moral elevado todos os dias, principalmente antes do casal dormir. Há muitas boas histórias, a começar pelas parábolas de Jesus!
- Façam um culto no mínimo semanal pedindo bênçãos e graças ao novo integrante da família.
- Digam “Eu Te Amo!” com sinceridade à sua esposo (a) e depois ao seu filho(a) e digam que agradecem à Deus por Ele permitir vocês terem uma família!
- Procurem assistir bons programas, fazer boas leituras, evitar palavras chulas, palavrões, locais de muito movimento (festas, feiras e etc), a não ser quando não é possível realmente evitar. Mas, se tiverem que comparecer, rezem e peçam proteção antes de chegar ao local.
- Procurem estimular os filhos com canções de ninar e que falem de Deus, que incitem à boa moral.
- Comam só o suficiente, evitem beber e usar produtos químicos, drogas ou fármacos mais fortes, a não ser sob orientação médica.
- Amem-se e amem este novo ser que virá, pois quem é amado é feliz e aprende a fazer com que os outros se amem de verdade!
A responsabilidade é primeiramente dos pais4, contudo, todos os que convivem com aquele ser até os sete anos terão uma grande influência no que ele (a) irá se transformar com o acúmulo das experiências. Lembremos que o que fazemos, pensamos e intencionamos será o que estaremos ensinando às crianças5 que percebem muito mais que imaginamos!
Portanto, durante a gravidez procuremos aproximar o rebento de Deus e das Leis Divinas com muito carinho e respeito! Assim, estaremos preparando e proporcionando um futuro melhor para a Terra da Regeneração!
Obrigado! Jesair Pedinte.
1 – “[...] Todos nós passamos por várias existências físicas. Os que dizem o contrário pretendem manter-vos na ignorância em que eles próprios se encontram; esse o seu desejo. [...] A cada nova existência o Espírito dá um passo no caminho do progresso; quando se despojou de todas as suas impurezas, não tem mais necessidade das provas da vida corporal.” (KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 134.ed. São Paulo: IDE, 2001)
2 - “[...] O esquecimento pregresso do encarnado, este bem maior da vida, seria um véu equilibrante evitando as naturais desarmonias se participássemos das outras vivências passadas; nossa atual celebração não suportaria tamanha carga de emoções, que impediriam novas construções psicológicas. [...].” (____. Visão Espírita nas Distonias Mentais. 3.ed. Rio de Janeiro: FEB, 1992).
3 – “[...] A oração e a vigilância, recomendadas pelo Divino Mestre, constituem elementos indispensáveis para que estejamos serenos e valorosos nas ações da vida.” (XAVIER, Francisco Cândido. Almas em Desfile. 10.ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003)
4 – “[...] Gestar um bebê consiste em receber em seu lar um Espírito que lhes é confiado por Deus. Ele dependerá da orientação moral recebida de seus pais para se sentir confiante nessa jornada que se inicia, buscando aprender, com os genitores, coisas que lhe servirão de ferramenta para evitar reincidência em erros cometidos em outras vidas.” (ASSIS, Cristiane. Getsação: Encontro de Almas. 1.ed. São Paulo: FE, 2007)
5 – “[...] A criança é um Espírito que possui seus próprios arquivos internos, compostos de experiências de muitas existências, somadas às impressões colhidas da psicosfera em que se encontra imersa na encarnação atual, psicosfera esta criada, predominantemente, pela qualidade dos pensamentos dos adultos que a rodeiam. Dessa ambiência invisível aos nossos olhos físicos, convém destacar a importância das energias que emanam dos pais, pela ligação psíquica forte que existe entre a criança e seus genitores.” (SOUZA, Dalva Silva. Os Caminhos do Amor. 3.ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005)
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