Agulha no Palheiro

Surge um momento da vida, ela grata e bem vinda... No qual o maior dentre todos é o menor...

Neste instante, o orgulho torna-se pequeno, a vaidade desaparece e a torpeza não é encontrada, nem por brava reza...

São instantes onde são chamados aqueles que não têm medo dos que são desconsiderados e não amados. Sabem escolher entre a verdade e a superficialidade. Sentem como agulhas no palheiro da ignomínia rodeadas de escuridão...

Esteja então atento ao movimento... As agulhas vão se multiplicando e as palhas recrudescendo... Não almeje ter mais e sim ser mais... Amoroso, carinhoso, caridoso, espirituoso, afetuoso, respeitoso... Almeje o bem e não olhe a quem...

Sábios são os simples, os humildes que não querem suplantar aos outros. Sábios são os que procuram a verdade do espírito em detrimento da falsa verdade do mundo!

O momento é este e não há como adiar. Deixe reinar em seu coração o amor para doação! Dê tempo, dê conhecimento e sobretudo dê amor a quem sente dor! Multiplique as “agulhas nos palheiros” até que estas firam a carne, mas transformem o espírito imortal em luzes do amanhecer! Não deixe a vida anoitecer!

Sodré, o ritmista em prosa... – 04.11.11

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