Frutos da Terra
Esta é uma reflexão para todos realizarem. Nós, seres humanos, somos os habitantes deste belo planeta azul... Encarnados ou desencarnados segundo as convenções e entendimento atuais da população terrena, somos responsáveis por este mundo que nos acolhe o espírito imortal... Somos frutos da Terra.
O que somos é resultado de inúmeras encarnações e instantes na erraticidade. Tudo é reflexo do que plantamos. Somos como árvores plantadas no mesmo solo, recebendo o mesmo adubo, a mesma quantidade de água, raios solares, amor divino...
Conquanto e em detrimento disto tudo, muitos de nós nos sentimos como árvores, donas dos frutos e queremos crescer nossos galhos além do necessário. Invadimos os espaços alheios e em consequência recebemos podas após certo tempo de invasão... Podas que nos ajustam e retornam as oportunidades igualitárias aos prejudicados...
Mesmo assim, temos a opção de fazer o mesmo ou aprender com o erro. E mais, quando chega a hora de oferecer nossos frutos doces, belos e suaves... Benéficos àqueles que lhe tomarão e se nutrirão, oferecemos a podridão, ou o azedume... Por que assim agimos? Queremos ser amaldiçoados pelos que nos procuram afim de se alimentarem?
Somos árvores, somos frutos da Terra... Contudo, não é a Terra que é responsável por nosso fracasso, crueldade. O que a fazemos não é responsabilidade dela, mas exclusivamente nossa. O que fazem contra nós é responsabilidade dos que fazem e não dela...
Então, porque queremos destruir suas reservas? Por que queremos sugar toda sua potencialidade sem retribuir com o trabalho digno para conservá-la e torna-la mais bela e confortável do que já é?
A sabedoria de Deus é infinita e graças a Ele, os maus frutos caem e apodrecem seguindo Suas Leis... Transformam-se em adubos... Exemplos para os outros, do que não fazer ou do que pode ser feito. Não há um ser que não faça algo de positivo na vida, por pior que pareça...
Enfim, frutos da Terra sejamos nós para sempre fazer o bem e seguir na Terra ainda por um bom tempo...
Jesair Pedinte – 14.11.11
Comentários
Postar um comentário