O Preto Velho

“Zi fio” chamou.
O preto velho escutou.
“Zi fio” mandou...
O Preto velho fez.
“Zi Fio” pediu...
O preto velho ajudou.
“Zi fio” amou...
O preto velho também...
“ Zi fio” chorou...
O preto velho acudiu.
O ombro largo deixou,
Pra cabeça do “Zi fio” aconchegar...
“Zi fio” mentiu...
O preto velho assumiu...
E no seu lugar, do mundo sumiu...
Pra ressurgir no outro mundo com a fronte iluminada pelos anjos “Zi fio”!
E “voismecê Zi fio”? Pra onde fugiu?
Pro escuro e lamentação?
Quanta aflição?
E dor no coração!
E quando o “Zi fio” chorou mais uma vez...
E de Deus se lembrou...
Então orou!
Não foi os anjos, “Zi fio”...
Que lhe acudiram do “mar bravo” de sofrimentos!
Pelo qual estava “voismecê” mergulhado...
Foi o Preto Velho “Zi fio”,
Que te socorreu...
E de branco ou de luz,
Só tinhas os dentes alvos que reluzem...
Pois como a cor da pele, a alma ainda escura,
Procura ser humilde ajuda...
A todos os “Zi fis”...
Que antes foram os professores,
Ensinando as amarguras...
Que trouxeram pro Preto Velho,
Sabedoria e lisura!
Obrigado “Zi fio”, foi tudo uma “belezura”!

Sodré, o ritmista e Preto Velho, seu amigo! 14.11.11

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