Irreal

É positivo pensar sobre a vida como ela é ou aparenta ser. Cada um tem sua visão particular dela por mais que a sociedade tenha uma visão geral.
Tal visão é sobremaneira associada ao pensamento dominante daquela comunidade. Daquela plêiade de espíritos encarnados e desencarnados. As crenças, a cultura milenar ou nascedoura é sim o ponto certo para verificar a imagem dos viventes locais. Em que e em quem acreditam. Por quê? Para que lhes serve tudo isso?
Nas crenças antigas temos uma infinidade de variações específicas, mas uma grande congruência dos pensamentos gerais. Falemos por exemplo do velho continente. Berço de inúmeros povos e costumes. Em regra geral, pouco se fala ou se acredita e mesmo se estuda sobre a espiritualidade. Em parte se explica pelo grande número de traumas passados provocado pelos líderes da fé. Líderes humanos influenciados e por que não dizer comandados pelos desencarnados de alta patente nos caminhos desvirtuados do amor...
A irrealidade para estes é afirmar que há algo mais além que não limita a criatura, não a escraviza ao sofrimento eterno e que a existência é infinita. Observemos que estes são conceitos simples na realidade espiritual um pouco mais desenvolvida.
Quimeras dizem nossos amigos do velho mundo! Pelo menos a grande maioria. É claro que em todos os lugares há aqueles que se salvam e lutam bravamente para levar um pouco de realidade espiritual a estes povos da Terra.
Para outros povos antigos, já há uma realidade diferente e oportuna, mas por vezes endurecida do que é espiritual. Os nossos irmãos do oriente possuem caminhos percorridos de forma diferenciada, sendo abertos em pontos que o ocidente critica e até sorri maliciosamente e por que não dizer ingenuamente. Para estes, há muitas reflexões espirituais...
Entretanto, há também certo recrudescimento, certo congelamento e paralização em meio à caminhada rumo a realidade de Deus.
Por sinal, para estes povos, são irreais os objetivos mais nobres do cristianismo. É irreal a vinda e a vida de Jesus, nosso Mestre maior. Conceitos como amor universal são ainda distantes, irrealidades absolutas.
Quer dizer então que cabe a nós, um povo miscigenado, alegre e por vezes inconsequente concentrar e exemplificar os conhecimentos mais próximos que levem ao caminho mais acertado para Deus? Sim. É nossa missão.
Conquanto, não nos enganemos como temos feito a nós mesmos. Ao continuarmos a viver na irrealidade das paixões humanas, continuaremos no mesmo estágio de nossos irmãos. Apenas conhecemos teorias e funcionamos pelos interesses pessoais.
A mensagem libertadora do corpo e do espírito é uma mensagem que cativa, encanta, mas que nos pede que nosso sim seja sim e o não também seja não.
Esta mensagem nos liberta da irrealidade em que vivemos, e nos mostra que a realidade que devemos viver ainda deve ser alicerçada com muito suor, mudanças e sacrifícios. Após tudo isso, virá a bonança. Até lá, lutemos para nos libertar da irrealidade em que a humanidade insiste viver. É uma luta íntima e intransferível, mas que pode ser compartilhada!
Obrigado!
Jesair Pedinte – 15.08.11

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