O Seguidor
Era Ambrósio um cliente da
Igreja...
Ia à todas as missas,
Fazia penitência...
Confessava-se e pagava suas
punições.
Auxiliava porém,
Apenas os que comungavam com
ele.
O tempo, a história de sua
vida e
Da vida na Terra!
O resto, era o resto...
Nada mais!
Dizia-se seguidor
Do Cristo ainda vivo.
Seguindo ele
Em seu coração!
Algo bonito com certeza
Não é não?
Espalhava aos quatro cantos
Pelos diversos ventos...
Suas crenças e realizações
Aos pobres e desvalidos.
Afinal, o Mestre que ele
seguia
Simplesmente dizia:
“Não deixeis a candeia sob o
alqueire”.
Só esquecera Ambrósio de
outro termo...
“Não saiba a vossa mão
direita o que faz a esquerda”...
Seguiu os cismas e também as
ordens...
As determinações impostas
desde cima...
Só se esqueceu de seguir o
Cristo
No altar verdadeiro do
coração!
Esqueceu-se de auxiliar em
silêncio,
Pois seria o verdadeiro ato
de caridade...
Só que Deus não desconsidera
Qualquer que seja o bom ato.
Prova ou dá nova chance
Ao mais rude celerado,
Ou escravizado...
Sem pressa, com passos
suavizados...
Foi assim com Ambrósio
Que esqueceu-se de sua
própria vida
E quis cuidar das
dificuldades alheias...
Perdendo por si mesmo, a mais
bela chance
Oferecida pelo Pai amado!
Ambrósio hoje consciente
Sabe que pouco ou nada fez...
Procurando agora novo lar
Que lhe aceite em seus vícios
E o eduque para Deus
Com disciplina e ordem,
Sobretudo amor, um pouco de
cada vez!
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