O Valor do Perdão

Estava um senhor a caminhar
Pela rua estreita e escura
Sem lanterna alguma para iluminar...
Apenas a luz do luar a lhe indicar
O caminho certo a tomar...

Um turbilhão de sentimentos
Negativos invadia seus pensamentos
Pobrezinho... O que fazer naqueles momentos?
Negar a si mesmo, esconder a raiva?
Não fora isso que aprendera de berço...

Só não sabia que do seu lado
Um anjo caminhava quase grudado
Amparando seus passos...
Intuindo suas reflexões e pensamentos fartos...
Para o bem incondicional no ato!

“Perdoe meu amigo!”
O que ganhará adquirindo um inimigo
Na reta final da existência
Afastando de ti mesmo os entes queridos
Que tomarão a dor e terão o coração partido?

Perdoar? Se ele é que fora ofendido...
Seria justo, meu Deus?
“Não, seria bom, meu caro...
Para todos e principalmente para ti mesmo
Estes são os fatos...”

Andou, andou e andou...
Pensou, pensou e pensou...
E diante do nascer do Sol...
Com seus raios banhando seu rosto
Percebeu que seu problema era pequeno demais...

No final das contas...
Parecia que a raiva e revolta
Haviam sumido, fugido... Escondido...
Estava refeito e grato
E na prece agradeceu no ato!

Dias depois, feliz e rodeado de vidas,
Amigos e parentes...
Inclusive do ofensor agradecido
Voltou aos braços de seu anjo que lhe disse:
“Este é o poder do perdão e esquecimento divino... Seja bem vindo”!


Sodré, o ritmista presenciando o retorno de um senhor que perdoou e foi também perdoado pelo Divino! 12.12.14, psicografado por Jerônimo Marques.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Bora Viver

Livres

Culpabilidade