Um Papo de Anjo
Acordou cedo o tal de Alberto
Indivíduo de tato certo,
Papo reto,
Bem direto...
Do seu lado estava seu anjo:
O protetor,
Seu mentor,
Seu amigo sempre inspirador!
Logo cedo a calma perde,
O tal do Alberto...
Pela rua movimentada,
Pelo chefe irascível,
Havia também seus colegas...
Para ele verdadeiras preguiças,
Que não queriam nada com a labuta,
Só lhes interessava a boa vida...
Tanto reclamou e brigou,
Embora seu anjo lhe alertou
Momentos antes do despertar
Para que a calma pudesse cultivar,
Que infelizmente se colocou
Em vias de fato
Com Junqueira Matos...
Acabando o dia na delegacia
E no olho da rua...
O seu anjo coitado...
Todo envergonhado
Por não ter conseguido ajudar de fato
Pediu socorro pelo tutelado,
Humilde e sentindo-se vencido...
Embora reconhecesse o fato
De que era melhor ter assim verificado
O fato com a prisão do seu protegido
insubordinado...
Quando nobre entidade apareceu-lhe
Estendendo os braços com sorriso largo,
Deixou-se consolar sentindo o peito
apertado
Como uma criança acuada de medo
Por entidade sábia e bela que lhe acolhia
num abraço...
“Não se amofine meu caro
O susto é fato consumado
E lição benvinda como um apertado laço
Para que o orgulho
Não avance no peito,
Nem no coração...
Estendendo ao espírito
Ainda em pobre evolução!
É assim que Deus nos dá educação...
Com justiça e boa lição
Através da ação e da reação!”
Sodré,
o ritmista aprendendo também a mesma lição – 10.11.14, psicografado por
Jerônimo Marques.
Comentários
Postar um comentário