Depoimento Sincero


Quero lhe contar um conto que não se conta... Dizer uma fala que não se diz... Ouvir um sussurro que não sussurra... Olhar um quadro que não se vê...
Quero tirar de mim essa amargura. Dizendo a mim mesmo que não estou mais em tortura... Preciso compreender que a vida nos quer o bem para vivermos sabiamente a existência futura!
Não tenho palavras para agradecer a Ti, Senhor dos Mundos! Estou distante dos sofrimentos profundos! Contudo, longe ainda das felicidades de planos futuros...
Arranquei de meu coração a treva que me levava a escuridão. Tirei de meus pensamentos a figura negativa da morte infeliz que trava a evolução!
Exatamente porque tenho o verdadeiro sentimento de gratidão em meu peito. Gerado pelo amor incondicional direcionado ao meu ser que afastou todo despeito!
Nunca fui bom com os meus sentimentos, muito menos com os alheios e que achava não me dizer respeito!
Oh! Pobre eu fui! Não de riquezas do mundo, que muito as tive! Pobre fui, a pior pobreza da vida, a avareza! Ela que foi instigada pelo egoísmo e o orgulho de forma sutil e com lhaneza!
Hoje percebo que fui o que me deixei ser... E não o que não era pra ser... Quanto ainda tenho a aprender... Que dor em meu ser!
“Afastai de mim este cálice”, digo parafraseando o Mestre. Mas não digo que afaste a dor, e sim a riqueza, a pompa e empáfia! Aproximai de meu ser, oh Mestre, o fel e estranheza! Quem sabe assim, deixarei outras marcas e retornarei sem tristezas!
Obrigado meu Senhor, me ajoelho com presteza!
Sodré, o ritmista em prosa depondo com sincera pureza - 27.04.12

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