Panos Quentes
Diversas são as situações que nos exigem discernimento, boa vontade, compreensão e sabedoria. Com as emoções afloradas o ser humano ainda tem muitas dificuldades em fazer o bem sem sobrecarregar o ambiente e os irmãos a sua volta. Emoções mal direcionadas, construções mentais distorcidas, desejos incontidos que desvirtuam o ser humano do caminho reto em direção ao Pai.
Para cada gesto alheio, olhos perspicazes lançam seus dardos negativos que agregam ao perispírito e às mazelas já existentes. É preciso ter muito equilíbrio para suportar tantas cargas obscuras. E nós gostamos e nos viciamos em agir desta maneira equivocada. Contribuímos para a maledicência, para as vibrações que se fazem pesadas e até enegrecidas.
A lição que se apresenta é tão antiga quanto a humanidade. Nosso querido Mestre tão bem exemplificou e se manifestou questionando como vemos um cisco no olho alheio enquanto temos uma trave à nossa frente? Apesar disso, Jesus não foi e nem é conivente com os desmandos, com a arrogância ou soberba humana.
Entretanto, ele mesmo disse que o seu julgo é leve. É como se Jesus visse todos os nossos erros, equívocos clamorosos e grosseiros e fizesse vistas grossas. Dando-nos a entender o quanto somos infantis e inexperientes, mas ao mesmo tempo, dizendo com seu sorriso amoroso e estimulante que um dia chegaremos a nos superar e viver o que dizemos, estudamos e queremos ser!
Coloquemos mais panos quentes perante os erros dos outros, sem perdê-los de vista, só que sem o tom da crítica azeda e destruidora. Deixemos nosso orgulho de lado, evitemos usar o indicador para frente, guardemos estes em nossos bolsos ou o usemos contra nós.
Esta é uma lição de amor acima de tudo. E o amor é a causa única de todas as virtudes vigentes ou latentes do espírito imortal! Cultive-as! Preparem os panos e o forno, há muito trabalho para esconder o mal e revelar o bem! Obrigado!
Jesair Pedinte
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