A Missão de Cada Um

Leonardo vestia um casaco de boa linha,
Representava um bom partido para as cotovias...
Buscava viver de acordo com as regras da sociedade que ele via...
Esquecendo a verdadeira missão que lhe competia!

Pobre do Leo...
Esqueceu-se da sua verdadeira vida...
Onde buscara chances e ajoelhado
Pedira oportunidades de servir o próximo com galhardia!

Muitos anos se passaram...
Rios de dinheiros foram mal gastados...
Jogados no lixo dos prazeres viciosos,
Ou nas futilidades sociais.

Esqueceu-se completamente de sua missão!
Que era estender as duas mãos...
Oferecer arrimo e atenções,
Bondade e boas reflexões,
Sobretudo com suas ações!
           
Pobre Leo!
Agora agoniza no fim da linha...
Sem o terno e a boa roupa de última medida...
Esquecido dos falsos amigos,
Interessados nas facilidades da dinheirama fria...

Jogado às traças...
Só pode contar com interesses e trapaças,
Dos que o rodeiam interessados
Em suas riquezas aparentes,
Mas totalmente ausentes!

O que será de nosso amigo?
A dor agora é bem vinda,
Pois pela primeira vez
O faz pensar com retidão...
Nos outros que nunca moraram
Em seu coração!

O pouco que ainda tem...
Será deixado aos que nada possuem,
Em troca de um pouco de consciência tranquila!
Agora reza em agonia...
Lembrando que Deus o espera,
Para novas etapas repetidas...

Em recuperação...
Leo ficará,
E quem sabe se superará...
Para um dia,
Novos degraus de harmonia galgar!
Sodré, o ritmista – 01.06.12

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