É Justo

É justo que alguns possuam mais e se neguem a servir os desvalidos?
Por que não procuram verificar suas possibilidades reais de distribuir o muito que lhes sobra a fim de auxiliar os necessitados do mundo?
Por que acham que os outros que pouco possuem são assim por querem? Acreditam que estão nesta condição social superior apenas por sua única e exclusiva vontade ou por seu único e exclusivo esforço e inteligência? Quanta infelicidade de raciocínio!
Donos do Mundo! Possuidores do metal que pode se transformar em algo vil nas mãos egoístas e orgulhosas! Acordem! Abram seus olhos para suas responsabilidades!
Pensem que há sempre seres maiores em importância e evolução do que vós, simples administradores das riquezas mundanas e passageiras! Raciocinem e percebam que nada levarão deste mundo e assim como o pobre e o desvalido, terá suas vestes carnais corroídas pela ação dos vermes! A diferença será percebida apenas no mundo dos espíritos! Acreditem ou não, essa é uma realidade ainda pouco compreendida na Terra!
Sejam menos presunçosos e compreendam que ninguém atinge o sucesso material sem as bênçãos de Deus e sem necessitar de algum irmão próximo ou distante, superior ou inferior econômica, intelectual e moralmente! Não estamos sós no mundo e nunca estaremos. A sociedade só existe por essas relações!
A obrigação dos que possuem é de transformar a vida dos que menos têm, fazendo-as mais dignas e até confortáveis e não assegurar apenas o próprio conforto em algo exagerado e insano, esquecendo-se dos demais.
As consequências para o mau uso do poder material serão os sofrimentos e aparentes injustiças da pobreza e dificuldade da falta dos bens na vida futura. Não como castigo de Deus, mas como aprendizado decorrente das faltas corretivas. A Terra é uma escola e como tal deve ensinar na teoria em primeiro lugar, e depois na prática.
Caso a teoria seja bem apreendida e já colocada em prática, a nota será boa e o aluno recompensado. Por outro lado, se a teoria é desprezada na prática a nota será baixa e o aluno deverá arcar com as consequências procurando se redimir da sua ingerência perante os conhecimentos oferecidos e desprezados!
É justo sim, a diferença atual entre ricos e pobres, felizes e infelizes, pois é a colheita da própria humanidade que usou e continua utilizando o livre-arbítrio com orgulho e egoísmo infelizes! É justo que a mesma humanidade possa recuperar o tempo perdido aprendendo com as dificuldades!
É justo então que a partir de agora, estejamos mais preparados para bem distribuir os recursos do mundo à grande família humana! É justo!
Wellington – 25.06.12

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